Diane Keaton morre, aos 79 anos |
AP Photo/NBC, Paul Drinkwater
A atriz, diretora e produtora Diane Keaton, vencedora do Oscar, morreu aos 79 anos, na Califórnia. Segundo a revista People, a notícia foi confirmada por um porta-voz da família, que pediu privacidade neste momento difícil. A causa não foi divulgada.
Reconhecida por seu carisma e por interpretações memoráveis nas telonas, Keaton construiu uma trajetória sólida ao longo de mais de cinco décadas. Com uma presença única e um estilo inconfundível, ela se firmou como um dos grandes nomes de Hollywood, símbolo de talento, elegância e autenticidade.
Diane Keaton morre, aos 79 anos Foto: Reprodução/Instagram
Keaton era mãe de dois filhos adotivos: Dexter, de 29 anos, e Duke, de 25, acolhidos em 1996 e 2001, respectivamente. Apesar de nunca ter se casado, a atriz viveu relacionamentos marcantes com Woody Allen, Al Pacino — seu par romântico em O Poderoso Chefão — e Warren Beatty.
Em entrevistas, ela afirmou que a maternidade foi uma decisão amadurecida ao longo dos anos, descrevendo-a como “a realização de um pensamento que vinha tendo há muito tempo”.
Diane Keaton com os filhos, Dexter e Duke Foto: Getty Images
Relembre a carreira de Diane Keaton
Nascida em Los Angeles, em 1946, Diane Hall (seu nome de batismo) era a mais velha de quatro filhos. O pai era engenheiro civil e a mãe, dona de casa, foi uma das grandes inspirações da atriz. “No fundo do seu coração, ela provavelmente queria ser uma artista de algum tipo”, disse Diane à People em 2004.
Keaton começou a atuar ainda na escola e, após se formar, em 1964, decidiu seguir carreira artística. Mudou-se para Nova York e adotou o sobrenome Keaton, em homenagem à mãe, já que outra atriz chamada Diane Hall estava registrada no sindicato. Em 1968, foi escalada para o musical da Broadway Hair e, anos depois, revelou ter enfrentado um período de bulimia durante essa época.
Sua grande virada aconteceu nos anos 1970, quando o diretor Francis Ford Coppola a escalou para viver Kay Adams, par romântico de Michael Corleone (Al Pacino), em O Poderoso Chefão (1972). O sucesso do longa a levou de vez ao estrelato, e ela reprisou o papel em O Poderoso Chefão – Parte II (1974) e Parte III (1990).
Diane Keaton e Al Pacino em 'O Poderoso Chefão Parte III' (1990) — Foto: Reprodução: Paramount Pictures
Paralelamente, Keaton também se tornou uma das musas e colaboradoras frequentes de Woody Allen, estrelando filmes como Play It Again, Sam (1972), Sleeper (1973) e Love and Death (1975). Em 1977, viveu a personagem Annie Hall, no filme Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz e consolidou seu status de ícone de estilo, com seus ternos, coletes e chapéus, a atriz influenciou uma geração.
Nos anos seguintes, estrelou produções marcantes como Procurando o Sr. Goodbar (1977), Reds (1981), Baby Boom (1987) e O Pai da Noiva (1991), além da sequência O Pai da Noiva – Parte II (1995). Em 2003, voltou a brilhar com Alguém Tem Que Ceder, ao lado de Jack Nicholson, papel que lhe rendeu mais uma indicação ao Oscar.
Outro marco na carreira foi o sucesso de O Clube das Desquitadas (1996), em que dividiu a cena com Goldie Hawn e Bette Midler. Em anos mais recentes, conquistou novas gerações com filmes como Tudo em Família, Book Club (e sua sequência), Poms, Acampamento com as amigas (2024), e até uma participação no videoclipe de Justin Bieber, “Ghost”, em 2021.
Com informações da Quem e G1