O colunista Leo Dias se encontrou com Marina Ruy Barbosa por volta de 2h da manhã, no lobby de um hotel na capital paulista, na semana passada, após a atriz comparecer a um evento da grife Yves Saint Laurent. Embora a entrevista não tenha sido marcada, Marina tinha sido avisada no elevador da sua presença no local – ela fora informada por seguranças na descida após o evento. Na saída da festa, eles se encontram, como sempre, muito gentil. Tensa. Falando pausadamente e medindo minuciosamente as palavras. Provavelmente com medo da vida dela voltar a ser pautada com polêmicas, como há algumas semanas. Com informações do site Uol.
Mas finalmente falou sobre a midiática separação de José Loreto e Débora Nascimento, que ganhou requintes de dramalhão mexicano ao a apontarem como a pivô da separação. Ao longo de toda a entrevista, ela não citou nominalmente ninguém, mas conseguiu passar seu recado e, principalmente, sua dor com tudo o que aconteceu. Dor e decepção.
Ela foi questionada sobre as ex-amigas – inclusive sua madrinha de casamento Giovanna Ewbank – que se afastaram dela durante a confusão. Genérica, mas verdadeira em seu sentimento, Marina falou pela primeira – e provavelmente última – vez sobre um episódio que, segundo ela mesma disse, não merecia ter passado. E deixa claro que não quer guerra com ninguém, só viver em paz.
Houve um momento bastante conturbado no meio artístico e você foi colocada no meio de uma história bastante polêmica. Queremos esclarecer tudo. Como foi e como você está hoje?
Tudo está certo na minha vida, como sempre esteve. Eu tenho um casamento incrível, minha família também, meu marido, meu trabalho, tudo. Isso nunca, em momento algum, mudou. Essa história toda, em momento algum, afetou a minha relação ou o meu trabalho.
Sou atriz desde os nove anos, sou comprometida e dedicada ao meu trabalho, tenho muita gratidão aos que confiam em mim profissionalmente. Por isso, acho que nada, por mais difícil que seja em algumas situações, pode afetar o meu trabalho.
Sempre zelei muito pela minha privacidade, não sou muito de expor em excesso minha vida e tento preservar as pessoas na medida do possível. Respeito fãs, jornalistas, e todos que gostam de mim. Eu entendo quando você, Leo, por exemplo, precisa fazer essas matérias delicadas, que mexem com a vida de muita gente, eu sei que é o seu trabalho.
Antes de citarmos seu nome, te procurei e pedimos uma declaração. Lembra?
E a minha declaração foi: 'Eu não tenho nada a ver com isso, nunca tive'.
Quando tudo começou pensamos que era um boato de internet, mas depois constatamos que não, que era um 'grupinho' que falava de você. O que tem a dizer sobre isso?
Isso eu não tenho nada a dizer, não sei. O que posso falar é que óbvio que certas coisas mexem com a gente, mexeram com psicológico. Qualquer pessoa ficaria mexido. Você, Leo, sendo um homem mais maduro, e eu, sendo uma menina mulher cheia de responsabilidades, mas com 23 anos. Não tenho tanto repertório de vida. Tento evitar confusão, não gosto. Quero apenas fazer o meu trabalho sem prejudicar ninguém, sem passar por cima de ninguém. Fico na minha.
Como foi o seu reencontro com o José Loreto nas gravações. Você não o questionou sobre ele não ter ido a público tirar o seu nome dessa polêmica toda?
É o que eu falei, não vou deixar nada nunca e nem ninguém atrapalhar o meu trabalho. Esse problema nunca foi meu..
Mas te abalou?
Claro que me abalou. Mas eu dei a minha declaração imediatamente deixando claro que não tinha nenhum envolvimento com ele. Ele deu a dele falando que não houve traição e pediu respeito. Enfim, cada um fala e se posiciona da forma que acha que deve. Respeito e só posso me responsabilizar pelos meus atos. O que os outros fazem não é uma questão minha. Não pode ser. É assim que eu lido com isso.
Você não perguntou para a Giovanna Ewbank, que é sua madrinha de casamento, o porquê dela parar de te seguir?
Eu só posso falar sobre as minhas atitudes, sobre o que eu faço. Minha consciência e meu casamento estão tranquilos e bem.
Não existe mais relação com ela então?
Pelo contrário, eu não tenho nada contra ninguém. Acho que todo mundo às vezes toma atitudes precipitadas. Não posso entrar na cabeça das pessoas e entender todos os sentimentos delas, mas eu não tenho nenhuma mágoa. Obviamente fiquei mexida com a situação toda, impossível não ficar. É impossível ter um terremoto embaixo de você e você ficar inabalável. Eu não sou inabalável, sou frágil. Mentira, estou frágil, mas sou forte.
Está frágil ainda? Mesmo sabendo que de alguma forma saiu fortalecida depois de ter o apoio do público e imprensa? (Marina inclusive na época ganhou mais de 400 mil seguidores nas redes sociais).
Estou frágil sim. Não acho que é por aí, acho que tem certas coisas que são desnecessárias passar. Mesmo sentindo o apoio, não compensa, nada compensa.
Para finalizar, uma brincadeira leve: o saldo positivo dessa história é que pelo menos você não foi incluída no 'surubão de noronha'?
Eu adoro Noronha, e quero voltar logo pra lá. Mas nunca soube desse surubão aí.