O ex-pugilista Maguila, pela primeira vez em nove meses, fez uma aparição pública, ao conceder uma entrevista, ao lado da mulher, Irani, para a TV Record. O sergipano José Adilson Rodrigues dos Santos, que ficou famoso pelas conquistas nos ringues, está com Mal de Alzheimer, e internado na Santa Casa de São Paulo desde maio de 2014. Apesar da dificuldade na fala e na memória, o ex-boxeador relembrou momentos de sua vida. Contou que aos 12 anos quis ser boxeador e recebeu apoio do pai.
Maguila, que era um lutador forte, musculoso, hoje está debilitado pela doença. Mas demonstra coragem em enfrentar o que ele chama de “mal de azar”.
- A luta só para quando a gente morre. Quero viver muito. No céu Deus tá vendo. Eu não paro de lutar não. Campeão é campeão e não para de lutar. Não teve nenhuma luta que fiquei com medo. Sempre lutei com coragem.
Maguila reafirmou sua opinião sobre outras modalidades de luta, como vale-tudo e MMA.
- Para mim aquilo é briga de rua. Chute, agarra-agarra e cotovelada, não tem regra é uma briga de rua. Agora o boxe não. Tem regra, é esporte olímpico.
A entrevista tornou-se o assunto mais comentado do Twitter: #SomosTodosMaguila. Nas redes sociais, fãs parabenizaram Irani pelo companheirismo, já que é necessária muita dedicação para cuidar de um paciente com Alzheimer. Há 30 anos com a mulher, Maguila lembrou da época em que a conheceu,
- A moça mais bonita do bairro. Tinha uma amiga dela, a Marlene. Ela levava uns bilhetinhos que eu mandava. Aí devagarinho eu conquistei. Sempre fui calmo, tranquilo. Ela é brava. Brava pra caramba.