Mãe de Oruam desabafa após prisão do rapper |
Reprodução/Instagram
Márcia Gama, mãe de Oruam, usou suas redes sociais nesta quarta-feira (23) para desabafar após a prisão do filho. O rapper, que foi indiciado por 7 crimes, foi transferido do Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, para o Complexo de Gericinó, na Zona Oeste da cidade. Após audiência de custódia realizada nesta quarta (23), a Justiça manteve a prisão do cantor.
"A noite foi uma das mais longas da minha vida. A dor que sinto no meu coração… só Deus sabe. Por um momento, senti como se tivesse perdido a batalha. Insegurança, fraqueza, dor na alma. Quando vi meu filho naquele carro, indo para um lugar frio, solitário, um lugar que não desejamos nem para o pior inimigo, imagine para um filho... meu coração se despedaçou. Naquele momento, se me dessem o direito, eu trocaria de lugar com ele", iniciou ela na legenda da publicação.
PREOCUPADA COM A FAMA DO PAI
Márcia resgatou diversos momentos ao lado de Mauro – nome de batismo do rapper – e chegou a assumir que o rapaz errou, mas afirmou que o filho não é bandido. De acordo com ela, o fato de Oruam ser filho de Marcinho VP – traficante apontado como um dos líderes da facção Comando Vermelho – prejudica o jovem.
"Sim, o erro dele foi grave. Reprovável. Mas quem nunca errou? Todos ali erraram. A diferença é que o erro dele carrega um peso maior. O pai. Há um histórico, e olhares prontos para julgar antes de entender. E eu sei que isso vai pesar sobre ele. Como mãe, só peço que a justiça seja feita. Que ele pague pelo que fez. Mas que pague como um jovem que errou, não como um bandido, porque ele não é!", afirmou.
Oruam e a noiva Fernanda. Foto: Instagram
PRISÃO MANTIDA
A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão preventiva de Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, o Oruam. No início da tarde desta quarta-feira (23), o cantor passou por audiência de custódia. A juíza Rachel Assad da Cunha esteve à frente da audiência. Em sua decisão, a juíza Rachel Assad da Cunha destacou que a audiência de custódia serve apenas para verificar a legalidade da prisão e eventuais maus-tratos, e que não cabe à Central de Audiência de Custódia (CEAC) rever decisões judiciais anteriores.

