Aos 40 anos e com tudo em cima, Luana Piovani volta aos palcos no Rio com a peça E se eu não te amar amanhã?, da autora vencedora do prêmio Shell Julia Spadaccini, e vive no palco duas mulheres: uma prostituta e uma atriz.
Quanto ao papel de femme fatale, ela se diz uma especialista. "A personagem está ali para seduzir. E eu sou paga para fazer isso há muito tempo: viver mulheres sedutoras", diverte-se ela que faz uma garota de programa trans. "Já operada", avisa.
Ironicamente, na trama principal, ela revive em cena as agruras de um casamento próximo do fim, como quase aconteceu na sua relação com Pedro Scooby no ano passado.
"O frisson, o romantismo, o frio na barriga acabam depois de dois anos. Acaba se transformando em outra coisa. É um mistério que a gente precisa desvendar", explica ela, que vive agora uma fase ótima. "Nada como reorganizar os códigos, ver o que não estava bom. É quase uma matemática. Tem que tomar cuidado para não ficar morna a relação", aposta Luana.