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Reprodução/Instagram
Li Martins fez uma live no Instagram para conversar com os fãs de maneira mais direta após o anúncio do novo hiato do grupo Ruouge. Durante a transmissão, a cantora se emocionou e não segurou as lágrimas. Karin também já havia publicado uma carta individual sobre a pausa da girlband, mas foi Li quem finalmente trouxe uma explicação. A cantora deixou claro que elas decidiram pausar o projeto, em comum acordo, por uma questão mercadológica.
“Queria só dizer para vocês que entendo perfeitamente a frustração e a tristeza de vocês. Eu compartilho dessa tristeza e dessa frustração também. Só queria que vocês soubessem que não foi fácil e não está sendo fácil para nenhuma de nós, mais uma vez. Mas enfim, nós somos um grupo, nós somos cinco mulheres e tem que estar bom pra todo mundo. Se não tá bom pra todo mundo, não vai fazer bem pra todo mundo. Eu postei nos Stories aquele vídeo da gente na casa da Aline só para reforçar para vocês o quanto a gente se ama, o quanto somos amigas, o quanto somos unidas, e que foi muito maravilhoso esse ano que a gente comemorou 15 anos com vocês”, disse a cantora.
Ela explicou que a decisão não é “culpa de ninguém” e pediu que os fãs compreendessem isso. Ela também disse compreender totalmente as cobranças para que o Rouge desenvolvesse um trabalho mas ativo, mas justificou que era difícil conciliar as agendas e que elas perceberam que não estavam conseguindo acompanhar o ritmo atual do mercado.
“Nós não somos empresárias. Somos artistas, somos cantoras. A gente divulgou nos programas que abriram portas pra gente. Eu queria que vocês entendessem que a gente fez o nosso melhor. Tenho minha consciência tranquila que fiz tudo que eu podia, dei meu sangue, dei o meu melhor. Tenho certeza que as outras meninas também. A gente se doou ao máximo e fez das tripas coração para que as coisas fossem o mais longe possível, mas tem uma questão de mercado. Não vem ao caso ficar… Eu vejo que vocês ficam se perguntando de quem é a culpa. Não é culpa de ninguém. A gente conversou, analisou, a gente tem que fazer conta, olhar números, e chegamos à conclusão de que nesse momento o melhor a fazer era realmente dar uma pausa pra entender melhor tudo isso que estava acontecendo, porque foi muita novidade. O mercado mudou, nosso público mudou, vocês cresceram, mas a gente preparou um presente muito lindo pra vocês, com todo nosso amor”, disse se referindo ao álbum novo e ao projeto acústico “Rouge Sessions”.
Quando falou da filha, Li Martins começou a chorar. “Poucos de vocês tem filhos e não devem imaginar como é deixar um filho em casa. Isso é por muito amor e gratidão, muito respeito por vocês. São sacrifícios que a gente fez, que a gente se orgulha muito. Quando eu aceitei participar dessa comemoração de 15 anos, nem eu mesma sabia se ia dar conta, se ia conseguir”, confidenciou a cantora, que tentava viabilizar o retorno do Rouge desde 2012, “quando a gente achava que ia rolar, não rolava. A gente tentou de toda as as formas e só em 2016, aliás 2017, que a gente conseguiu mesmo reunir as cinco e era só pra ser um show de comemoração de 15 anos, um Chá Rouge. O sucesso foi tão grande que a gente abriu sessão extra, viemos pra Sâo Paulo, abrimos sessão extra em São Paulo, eram muitos pedidos de shows, a Sony nos procurou de novo… mas enfim, o mercado hoje está muito diferente, muita coisa mudou, o ritmo é outro, a gente na nossa primeira fase gravava um disco por ano e ficava trabalhando a cada três meses, seis meses, uma música, dependendo de como ela ia na rádio. Hoje as coisas mudaram muito, então a gente sentiu que a gente não estava conseguindo acompanhar esse ritmo. Hoje, eu tenho uma filha que ainda demanda muito da minha atenção, ela tem 1 ano e sete meses. Assim como o Antonio da Aline, a Christine da Fantine… por conta disso, as nossas agendas ficam mais apertadas, é muito difícil reunir as cinco, e por mais que não pareça… Ouvi boatos que o Rouge ia acabar porque não era mais prioridade pra nós. Gente, o Rouge sempre foi prioridade na nossa vida a partir do momento que a gente aceitou. Todos os compromissos que a gente assumiu, pelo menos posso falar por mim, eu sempre exigi que eu tivesse uma substituta, nos musicais por exemplo, porque se aparecesse show do Rouge eu teria uma substituta para fazer no meu lugar”.