Grávida de seu terceiro filho – ela é mãe de Suzanna, que completa 16 anos no fim do mês, e Vitor, de 11 –, Kelly Key está no sexto mês da gestação de Artur. "Nas outras vezes, enjoei bastante, mas esta está sendo tranquila. Só tive um pouco de azia, um sono absurdo no início e um desejo louco de comer bolo de banana", conta ela, que comemora os 15 anos de seu primeiro hit, "Baba".
"Passei toda a minha adolescência trabalhando, mas não tenho a sensação de ter perdido nada. Da minha maneira, fiz as minhas loucuras. Mas nunca me envolvi em escândalo, meu Google é limpinho. Pode me pesquisar lá que não aparece nada de errado", diz a cantora.
Como está a gravidez?
Estou no sexto mês, está sendo tudo muito tranquilo. Nas outras gravidezes eu enjoei bastante, mas nesta não estou enjoando quase nada, só tendo um pouco de azia. E estou com muito sono, muito mesmo, uma coisa impressionante.
Está com aqueles desejos de grávida?
Na gravidez da Suzanna tinha vontade de lamber sabão. E lambi, acredita?! (Risos.) Mas agora, com o Artur, só tive vontade de comer muito bolo de banana. Toda hora faço um.
Como seus filhos estão reagindo com a chegada de um irmãozinho?
Eles me pediram muito um irmãozinho. Senti que o tempo estava passando e que era hora. Não diria que fechei a fábrica, é muito cedo para dizer isso: estou feliz com três filhos. Suzanna nasceu quando eu tinha 17 anos, Vitor nasceu quando eu tinha 21 e, agora, vou ver como vou lidar com essa mudança, tendo passado dos 30, cuidando de mais um "serzinho".
Você foi mãe aos 17, quase a idade de sua filha. Existe a preocupação de ela também ser mãe cedo?
Para mim foi uma opção, por mais louco que possa parecer. Não foi um deslize, nada disso. Conversamos sobre maternidade e ela não quer isso para ela tão cedo. Somos muito amigas, parceiras mesmo e falamos sobre tudo. Isso é o melhor de ser mãe nova: temos uma relação muito próxima. Ela me vê como uma mãe amiga, tenho sorte de ela me ver assim.
Está fazendo 15 anos no hit "Baba", seu grande sucesso. Que balanço você faz?
Passa uma história na minha cabeça: vivenciei toda a minha adolescência trabalhando. Trago de quebra essa boa relação com a infância de toda uma geração, isso é atemporal e recebo muito carinho até hoje. Acredita que nas minhas redes sociais não tenho nenhum problema com os haters, com comentários maldosos e grosserias? Sou uma sortuda. A música é eterna, atravessa gerações.
Acha que perdeu parte da adolescência por causa do trabalho?
Não vejo como perda. Tinha uma equipe de 25 pessoas que ficou comigo direto, fizemos um grupo de amigos mesmo. A cada cidade que a gente ia, a gente se divertia, ia para boate, brincava. Talvez tenha aproveitado até de forma mais liberal que uma adolescente comum. Conheci o mundo muito nova e convivi com pessoas muito divertidas. Fiz, da minha maneira, as minhas loucuras. Mas sempre fui muito controlada. Nunca me envolvi em escândalo, meu Google é limpinho, pode me pesquisar lá. Sempre tive a preocupação de como minha filha me veria, sempre curti tudo na medida certa.