Gugu Liberato pode ser condenado pela morte das irmãs Keilua Ferreira Baisotti e Kawai Ferreira Baisotti. As garotas foram vítimas de asfixia durante o banho, após inalação de gás que veio do andar de cima, em um das coberturas de Liberato localizado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A sentença do processo deverá sair no dia 29 de maio.
O apresentador era dono de duas coberturas no prédio onde o acidente doméstico aconteceu. A mãe das meninas, Conceição Gonçalves Ferreira, move um processo desde 2007contra a Promoart, que pertence ao apresentador da Record, o Condomínio Barra Beach, o engenheiro Ronald Stourdze D’angelo Visconti e a Sfera Engenharia.
Em entrevista, Conceição disse que espera pelo fechamento de um ciclo. ''Há 11 anos, aguardo por justiça. O caso das minhas filhas não pode ser encarado como mais uma estatística”.
“Existem responsáveis pela morte delas (Keilua e Kawai) e eles têm que responder por isso”, completou
À época, laudos de peritos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) mostraram que uma obra realizada nos apartamentos teria alterado a chaminé coletiva do apart hotel, causando vazamento de gás.
O acidente aconteceu quando a família estava de férias. Conceição, que mora na Itália há 20 anos, veio ao Brasil com as filhas e o marido. “Ele (marido) as levou à praia e depois subiram para o apartamento para que elas tomassem banho e comessem pizza. Só soube de tudo por telefone, porque tive que voltar à Itália para um trabalho”, disse.
Na entrevista, Conceição destacou que tem feito de tudo para encerrar o processo e provar que a morte das filhas não foi um acidente. Ela relembrou ainda que a advogada de Gugu Liberato ofereceu cerca de R$ 200 mil em um acordo. “Minhas filhas deveriam estar vivas. Mas parece que só mexendo no bolso das pessoas para elas entenderem o que é a dor de uma mãe”, finalizou.