O caso em que Geisy Arruda foi hostilizada por dezenas de estudantes machistas em uma Universidade apenas por usar um vestido curto cor de rosa completa 10 anos em 2019. A ex-loira lembra que, naquela época, não tinha grandes ambições, mas queria apenas ser uma turismóloga formada.
“Eu não tinha ambição de ter nada do que eu tenho hoje. Absolutamente nada. Este sempre foi um mundo completamente fora da minha realidade. Sempre estudei em escola pública e, quando tinha 19 anos, escolhi cursar turismo porque envolvia a hotelaria. Posso dizer que o meu sonho era trabalhar com turismo e hotelaria ou ser uma guia de alguma cidade com um forte ponto turístico, algo no interior de São Paulo. Tanto que cheguei a visitar a cidade de Itu e fiquei com esta vontade”, comenta.
Hoje ela se definiria como a mesma de uma década atrás, com a diferença que tem mais oportunidade e experiência de vida. A influencer afirma que é uma mulher mais forte, preparada, calejada, porém com cicatrizes.
“Eu lembro, obviamente, do que me aconteceu e das consequências que tive, mas essas cicatrizes não doem mais. Elas contam a minha história. Não que eu seja exemplo para ninguém, mas eu sou alguém que luta contra as estatísticas. Me considero uma Cinderela brasileira, da vida real, aquela que faz o próprio destino. Tomei decisões que mudaram a minha vida, nunca aceitei o fracasso e não me coloquei como uma coitada. Isso nunca me coube. Sempre quis o papel de protagonista, lutei pra ter uma melhor qualidade de vida e realizar os meus sonhos. Nunca fui hipócrita e sempre quis o melhor pra mim. É o que eu tento até hoje. No fundo a gente só quer ser feliz.”
Geisy ainda revela qual é o maior sonho de sua vida: ser mãe. Ela chegou a ficar grávida de uma menina, que se chamaria Helena, mas teve um aborto espontâneo em março de 2014.
“É um sonho que quero realizar, se assim Deus me permitir. Talvez eu esteja viajando agora por estar solteira e não ter um relacionamento sério, o que me deixa mais livre para viajar e viver aventuras. Mas eu pretendo, futuramente, ser mãe, viajar menos e me dedicar à maternidade. Até lá, tenho de encontrar um parceiro e isso está um pouco mais distante, mas faz parte da minha lista de desejos”, revela.