Aos 37 anos, Fernando Fernandes, que participou da 2ª edição do Big Brother Brasil, contou que não demorou muito para redescobrir o sexo após o acidente de carro em 2009 que o deixou paraplégico.
Em entrevista à revista Quem, o atleta e apresentador explicou que ficou com medo de não ter ereção após a grave lesão na coluna vertebral:
“Sem dúvida temi que isso [não ter eração] pudesse acontecer. Acho que todo mundo que passa por uma situação como a minha teme. Todos os homens têm essa insegurança. Talvez da mesma forma que temos em relação a saber se vamos andar ou não. Esse foi um dos meus grandes medos. O primeiro foi o de saber se eu voltaria a andar ou não. O segundo, se eu teria ereção ou não”, disse.
À publicação, Fernando revelou que teve sua primeira relação sexual ainda no hospital, 15 dias após o acidente:
“Foi no hospital ainda. Quinze dias depois da minha lesão. Uma ex-namorada que morava na Grécia estava aqui no Brasil e foi com ela. A única coisa que não foi legal foi a enfermeira entrar na hora (risos). De resto foi lindo. Cada caso é muito específico. Eu consegui me reencontrar e descobrir a minha funcionalidade”, disse.
Ao falar sobre o reinício de sua vida sexual após o acidente, Fernando admitiu ter lidado com muitas incertezas, mas que conseguiu identificar sua funcionalidade e se adaptar ao ato:
“No começo lidei com muitas incertezas. Aquele medo do homem de como iria ser, de como minha autoestima iria ficar… Porque quando se pensa em vida sexual é inevitável não falar de autoestima. […] A partir do momento que comecei a me sentir capaz e a me sentir um homem inteiro, mesmo sem estar com a pernas funcionando, tive essa autoestima para ir atrás de um relacionamento e chegar ao ato sexual. […] A partir do momento que tive esse entendimento, percebi que a mudança seria apenas nas posições. Tive que me adaptar. De resto, é tudo igual”, completou.
Solteiro atualmente, o apresentador confessou que é bastante assediado pelas mulheres:
“O assédio das mulheres está lindo, ótimo. A mulher tem aquele instinto de cuidar do outro. Então criou um canal de aproximação bem maior”, opinou.