O rapper Emicida afirmou em entrevista não gostar do monopólio do sertanejo no cenário musical brasileiro. Ele deu exemplos da diversidade musical do Brasil de antes, e comparou com os dias de hoje, onde há certo domínio do sertanejo.
“Acho contraditório que a gente tenha trilhado um caminho com Jair Rodrigues, Elis, Tom, Pixinguinha, Pena Branca e Xavantinho, Racionais, Caetano, Gil, Tom Zé… e, de repente, chega um momento em que o Brasil inteiro é obrigado a escutar e aplaudir um único gênero.”

Ele também deu sua opinião sobre ao novo clipe de Malu Magalhães, que foi acusado de racismo por conter negros com poucas peças de roupa:
“Acho que há uma mania, às vezes, de salvar quem não está pedindo socorro. Você se coloca numa posição de dizer: ‘Esses bailarinos são ignorantes, não gostam de ser pretos, são cegos para sua autoestima’. Uma terceira pessoa está dizendo para eles que eles estão sendo usados.”
Ele também criticou a polêmica que chamam de “apropriação cultural: “Como criador, eu me aproprio de várias culturas. Não quero que ninguém venha me dizer que eu não tenho direito de usar um nome japonês na minha coleção de moda.”
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