O caso de Andressa Urach está deixando todas as “popozudas” preocupadas. A funkeira carioca Maysa Abusada, que já revelou ter colocado 300ml de hidrogel em cada nádega há oito anos, está cada dia mais apreensiva. Após ver a repercussão negativa do uso da substância química para dar volume no corpo, Maysa decidiu fazer acompanhamento médico e retirar as próteses de silicone dos glúteos e cuidar de sua saúde.
“Já fiz todos os exames pré-cirúrgicos e vou me internar no começo de janeiro. Vou tirar o silicone da bunda e tentar retirar o hidrogel, que está em baixo das próteses e perto dos músculos”, relata a dançarina, que não consegue mais ficar mais de 10 minutos sentada.
“Não consigo mais dirigir. Quando vou para um show, por exemplo, preciso ir no banco do carona e deitar de lado. Se ficar sentada por mais tempo, a minha bunda fica toda dormente e arde por dentro. É horrível”, ressaltou ela, que só dorme de bruços.
Agenda com poucos shows
O ritmo de shows também precisou ser alterado. “Antes eu fazia cerca de oito shows por noite e cada um durava mais de 40 minutos. Hoje, faço no máximo quatro apresentações, de, no máximo, 20 minutos. Não consigo ficar muito tempo em pé ou dançando. Dói e incomoda demais”, afirma ela, que tem perdido dinheiro por causa das dores que ficaram intensas há quatro meses.
Corpo é ferramenta de trabalho
Com 115 cm de bunda, Maysa lembra que foi por causa de sua “enorme bunda”, como define, que conseguiu dobrar o cachê de seus shows. “Antes eu ganhava R$1,5 mil por show. Hoje, por causa da enorme bunda, cada apresentação sai por R$3 mil. Eu estou muito preocupada. Porque eu ainda não sei se vou poder colocar novamente o silicone e ter o mesmo tamanho de bunda”, explica ela, que estava se preparando para gravar uma nova música para o carnaval 2015.
“Estou sem saber o que fazer. Em fevereiro está marcada a gravação da minha nova música ‘Quero ver se aguenta’, do Wallace Vianna (mesmo autor de do "Beijinho no ombro", hit de Valesca Popozuda). Espero que até lá eu consiga me recuperar”, diz Maysa.
Moradora da Penha, no subúrbio do Rio, a funkeira mostra o ferimento nas nádegas. “A verdade é que a gente acha que isso nunca vai acontecer conosco. No começo, eu achava que a mancha roxa, bem no centro da bunda, era por causa do sol. Hoje eu sei que não é nada disso. Estou com medo e muito preocupada”, relata Maysa.