Dona Ruth e Murilo Huff travam disputa judicial pela guarda de Leo |
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Dona Ruth, mãe de Marília Mendonça, concedeu uma entrevista ao Fantástico, na noite deste domingo (13), e falou sobre a briga judicial com o cantor Murilo Huff. Segundo ela, a perda da guarda do neto Léo foi como reviver o luto da filha, que morreu em um acidente aéreo em 5 de novembro de 2021.
Durante a conversa, Dona Ruth relembrou como era a convivência familiar antes da batalha judicial. "A gente sempre teve uma relação de respeito, né? Sempre foi de respeito", declarou sobre o relacionamento com o sertanejo.
''Ele sempre conviveu com a família lá e ele ama o pai dele, então eu sempre quis que ele convivesse todo mundo junto. A gente vivia no respeito, e eu respeitando ele, as festas do dia das mães sempre foram feitas aqui em casa, em família, com a família dele, a minha, ele vinha pra cá", contou.
Dona Ruth e Murilo Huff travam disputa judicial pela guarda de Leo Foto: Reprodução/Instagram
A empresária explicou que a harmonia durou até Huff decidir pedir a guarda do garoto de 5 anos. "Havia uma convivência, até ele ir lá e pedir a guarda", lamentou.
Durante a entrevista, a matriarca se emocionou, principalmente quando comparou a perda do convívio com o neto ao luto pela filha. "Quando morre um filho, a gente morre junto. Você precisa respirar com aquela metade que ficou. Quando eu me vi sem o meu neto, eu revivi isso. Aí eu voltei a viver esse luto", desabafou.
A defesa de Dona Ruth informou que irá recorrer da decisão liminar que concedeu a guarda ao pai, alegando que ela "fere diretamente o interesse maior, que é do menor".
O advogado Robson Cunha destacou que não houve "dilapidação patrimonial", e que, ao contrário, o patrimônio de Léo mais que triplicou desde o falecimento da sertaneja. Uma ação de prestação de contas foi apresentada para comprovar a boa administração.
DECISÃO JUDICIAL
A decisão judicial que concedeu a guarda ao pai citou a deterioração da relação entre Dona Ruth e Murilo. Segundo o juiz substituto da Segunda Vara de Família de Goiânia, o modelo de guarda compartilhada "deixou de servir ao interesse do menor para converter-se em instrumento de desagregação familiar, conflito constante, instabilidade".
Outro ponto levantado na decisão foi a "negligência médica" por parte da mãe de Marília. O neto é portador de diabetes mellitus tipo 1, uma condição crônica que exige vigilância rigorosa, aplicação diária de insulina e alimentação controlada. Provas documentais, como áudios e mensagens trocadas entre as babás, revelariam que Dona Ruth "frequentemente omite informações médicas essenciais ao genitor, impede o envio de relatórios e laudos clínicos, instrui que se escondam medicamentos, laudos e sintomas".