
Caio Blat usou suas redes sociais na noite desta terça-feira (12) para esclarecer declarações feitas durante sua participação no programa DR com Demori, da TV Brasil. Ele negou que tenha criado polêmica ao falar sobre o impacto do streaming na indústria audiovisual e a falta de regulamentação para os direitos dos atores. Segundo o ator, sua fala foi tirada de contexto.
O que aconteceu?
Durante a entrevista, o ator destacou a ausência de uma legislação específica para os chamados direitos conexos, que tratam da exibição da imagem de atores na internet. Com a repercussão do tema, ele gravou um vídeo para reforçar seu posicionamento:
“Ontem saiu uma entrevista muito legal que eu dei para o Demori lá na TV Brasil, entrevista maravilhosa, eu recomendo que todos assistam na íntegra. Nela, eu falo de um assunto muito importante, que são os direitos conexos: a falta de uma lei que regulamente a exibição da imagem dos atores na internet.”
Atualmente no ar como o médico Benjamin em Beleza Fatal, Blat garantiu que não fez críticas à Max ou à Band, emissoras responsáveis pela exibição da novela, e afirmou estar satisfeito com o sucesso da produção:
“Algumas pessoas tiraram essa minha fala de contexto para tentar criar uma polêmica que não existe. Então, eu vim aqui desfazer essa polêmica. Eu estou muito, muito feliz com o megassucesso de Beleza Fatal, com a repercussão que a novela teve no Max, nas ruas e agora na Band.”
Defesa da regulamentação
Blat também negou que tenha feito qualquer reclamação sobre pagamentos de direitos de imagem. Segundo ele, a questão não é um problema das plataformas, mas sim da falta de uma legislação específica no Brasil:
“Eu não tenho absolutamente nada a reclamar da Max e da Band, porque, como falo claramente na entrevista, a Lei de Direitos Conexos não existe no Brasil. Não tenho nada a cobrar deles, só agradecer e festejar. O que a gente precisa é lutar para que essa lei seja criada.”
O ator lembrou que já esteve em Brasília para discutir o tema com parlamentares, ao lado de outros artistas:
“Estive no Congresso Nacional junto com a Glória Pires, Marisa Monte, Paula Lavigne e outros atores para defender um projeto de lei que garanta a regulamentação da reexibição da nossa imagem na internet. Essa é uma luta de muitos anos e muito importante.”
Blat citou países onde a legislação já existe, como Argentina, Chile, México, Portugal e Espanha, e defendeu a atualização das leis brasileiras para acompanhar as mudanças na forma de distribuição das novelas:
“Já que agora as novelas são produzidas e exibidas de outra maneira, a lei também precisa ser modernizada para garantir os direitos dos atores.”
Apoio de colegas
Ao publicar o vídeo, Blat recebeu o apoio de outros artistas. A atriz Juliana Paes, que também já atuou em produções para streaming, comentou:
“Você tocou num ponto super sensível para nós, Caio. Só não entende quem não quer.”
No fim do vídeo, o ator destacou a importância da exibição de novelas na TV aberta e elogiou o investimento da Band no gênero:
“Eu vi novelas lindas na Band, como Os Imigrantes, quando era moleque. Então fico muito feliz que a emissora esteja exibindo e investindo de novo em novelas.”
Blat reforçou que a cobrança por regulamentação deve ser feita junto às autoridades responsáveis, como o Ministério da Cultura e o Congresso Nacional. Segundo ele, a prioridade agora é celebrar o sucesso de Beleza Fatal:
“Fora isso, é só comemorar e celebrar o sucesso da novela em todas as plataformas, na Max e agora na Band. Obrigado!”
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