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Brad e Angelina apoiam decisão da filha de ser chamada de John

As questões sobre identidade de gênero começam a ser conversadas.

As questões sobre identidade de gênero começam a ser conversadas e debatidas de forma mais ampla e consciente. Percebe-se uma abertura maior para o tema, o que é um grane avanço para que mais e mais pessoas possam se informar sobre um assunto que é muitas vezes silenciado.

E o casal Angelina Jolie e Brad Pitt mostram que, além de atos humanitários que já fazem ao redor do mundo, tem conduzido de forma exemplar a questão de identidade de gênero de sua primeira filha biológica Shiloh, que agora tem 10 anos.

Em 2008, por exemplo, Pitt contou no programa da Oprah Winfrey que Shiloh preferia ser chamado de John e eles começaram a chamá-lo assim dentro de casa. E desde então tem apoiado para que se vista da forma que queira, usando ternos, calças e gravatas.

Em uma outra entrevista ao “The Telegraph”, a psicóloga infantil Linda Blair comentou a importância dos pais apoiarem seus filhos. Blair usa a história de John como uma oportunidade para educar adultos sobre como lidar com a questão de gênero com as crianças, em vez de pensarem que “é só uma fase”, enquanto Angelina e Brad incentivam seus filhos de forma consciente.

Em 2010, Jolie falou à revista Vanity Fair abertamente sobre John, “Ela quer ser um menino”, disse Angelina. “Ela adora usar roupas ‘de menino’. Ela pensa que é um dos irmãos da família”.

É natural para as crianças explorarem os gêneros

“Explorar o que significa os dois gêneros é totalmente normal”, diz Linda Blair. “Mas o problema é que nós temos suprimido isso por muitas gerações, e por isso as pessoas continuam desconfortáveis com isso. Você não pode se tornar o que você é se não souber o que você não é.”

Hoje, com 10 anos, novamente é chamada pelo nome Shiloh por escolha própria, e o importante é que os pais lidem com isso da melhor maneira, como eles tem sempre feito.

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