Priscila Marinho começou a ficar conhecida ao roubar a cena na novela “Caminho das Índias” e, depois como uma das participantes do quadro “Saltibum”, do “Caldeirão do Huck”. Mas, antes mesmo de ficar famosa, ela já contestava os padrões convencionais de beleza. A atitude ficou ainda mais evidente quando a atriz posou, no ano passado, completamente nua para um projeto de nu artístico.
“Recebi milhões de cantadas depois de ser fotografada para um projeto de nu artístico. Mas minha intenção sempre foi a representatividade feminina. Mostrar que para ser bonita não precisa ter peito durinho e barriga chapada. Qualquer mulher pode ser sexy!”, diz ela em conversa com Bianca Jahara no programa “Penetra”, do canal Sexy Hot.
Única negra
“Demorei muito para me descobrir como mulher bonita no mundo. Fui criada na Zona Sul do Rio e eu era a única negra gordinha entre minhas amigas. Os meninos me queriam por perto, mas como amiga. Com 18 anos, quando comecei a frequentar bailes de Hip Hop, é que me descobri como uma mulher bonita”.
Referência
“Custei muito a aceitar meu corpo. Mas hoje me vejo como referência para mulheres negras e gordas. Percebi isso quando fui dar palestra em uma escola pública e uma menina me perguntou como consegui ser atriz. De fato, é muito difícil ser atriz negra no Brasil. Todo mundo diz que te adora, que você é ótima, mas ninguém te chama para trabalho”.
Sexo
“Sou meio dominadora na cama, gosto de estar no comando. Acho que tamanho não é o mais importante. Tem o beijo, o tesão, a pele.