Marcão do Povo, que foi demitido da Record após chamar a cantora Ludmilla de “macaca”, não pretende sair de mãos vazias. Isso porque o profissional decidiu notificar extra-judicialmente a emissora para exigir o cumprimento de seu contrato de três anos, que terminaria em 2019.
Os advogados do ex-apresentador do “Balanço Geral – DF” revelaram que o canal dos bispos não poderia rescindir seu contrato unilateralmente. De acordo com informações do jornalista Ricardo Fentrin, eles alegam que o cliente não quis fazer uma ofensa racial, e que usou uma expressão tão comum como dizer que alguém “está com a macaca”.
Ainda segundo os profissionais, mesmo que Marcão tivesse cometido um delito, a Record DF somente poderia lhe dar uma advertência ou até mesmo suspendê-lo, mas jamais demiti-lo sumariamente.
O apresentador se recusou a assinar a demissão e agora ameaça com um processo que pode chegar a R$ 10 milhões, caso ambas as partes não entrem em acordo. Caso contrário, os advogados do rapaz deverão exigir o pagamento em dobro do contrato na Justiça Trabalhista, além de indenizações por danos materiais e morais na Justiça Civil.