A atriz Luana Piovani, comentou recentemente sobre o crescente debate envolvendo casas de apostas no Brasil, especialmente após a prisão da advogada Deolane Bezerra, investigada por suposta participação em um esquema de lavagem de dinheiro vinculado a uma casa de apostas.
O que disse a loira
Piovani, de 48 anos, expressou sua preocupação com a legalização das apostas no país e apontou para os riscos desse tipo de atividade. “Instituir uma aposta legal é um absurdo. A gente precisa ter responsabilidade. Estou falando isso porque meu avô era viciado em jogo, perdeu casas no jogo”, declarou.
A atriz também criticou celebridades, como jogadores de futebol, e o ex-marido, Pedro Scooby, por divulgarem plataformas de apostas. “Como é que vocês têm coragem de vender aposta? Vocês não conhecem o povo do país que vocês vivem?”, questionou, mencionando ainda que o filho mais velho, Dom, estava defendendo esse tipo de atividade.
Piovani alertou para os perigos do vício em apostas e como ele afeta principalmente pessoas de baixa renda.
“Vocês já leram alguma matéria para saber quem perde dinheiro em aposta? Vocês acham que são os milionários? Quem perde dinheiro é assalariado que vai lá e joga o dinheiro do aluguel, da parcela do carro”, desabafou.
Ela encerrou pedindo mais responsabilidade por parte dos influenciadores e personalidades que promovem esse tipo de conteúdo, destacando o impacto negativo que isso pode ter, inclusive dentro de sua própria família. “Imagina eu, vendo meu filho que tem 12 anos, defendendo aposta, com um bisavô que quase se matou porque perdeu duas casas no jogo”, concluiu
A prisão de Deolane
A advogada e influenciadora Deolane Bezerra foi presa, na manhã desta quarta-feira (4), durante uma operação da Polícia Civil de Pernambuco, que busca desarticular uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A prisão ocorreu no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.
A Polícia Civil também ordenou o sequestro de bens dos investigados. Carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações foram apreendidos e foram impostos bloqueios financeiros superiores a R$ 2,1 bilhões. A polícia também realizou ações como a entrega de passaportes, suspensão de porte de armas e cancelamento de registros de armas de fogo.