De todos os sonhos daquela menina nascida e criada na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, que vencia todos os concursos de beleza que participava, que virou estrela do carnaval e depois da televisão, ela realizou quase todos. Mas ainda falta um. Prestes a voltar ao horário nobre, como mãe da protagonista vivida por Marina Ruy Barbosa em “O sétimo guardião", Viviane Araújo ainda sonha com um casamento para a vida toda.
Da última desilusão amorosa, Vivi ainda não se recuperou totalmente. Um ano depois do término com Radamés Martins, de quem estava noiva e com quem tinha planos de casamento, ela ainda sofre pelo ex. “Ela continua na fossa. Está feliz com o retorno à televisão, mas o rompimento ainda mexe muito com ela. Viviane é muita amada pelo público, mas se sente sozinha muitas vezes”, diz uma amiga.
Nesse tempo, o jogador casou novamente e foi pai pela primeira vez. Já a Rainha de Bateria viveu dois curtos relacionamentos — um deles não durou mais que um mês — e não esconde de ninguém a vontade de se apaixonar novamente.
Desde que ficou conhecida, ainda nos anos 1990, o público acompanhou de perto suas paixões. A mais famosa (e conturbada ) delas foi com Belo. Foram nove anos de relacionamento. Eles se conheceram, se apaixonaram e logo foram morar juntos num apartamento de dois quartos no bairro onde ela nasceu. O casamento, nunca oficializado, ganhou as manchetes quando o cantor foi preso.
Mas esse não foi o primeiro relacionamento sério de Viviane. Antes, quando desfilou como destaque da Beija-Flor, em 1996, ela ficou noiva de Nelsinho Abraão David, ex-presidente da escola de samba de Nilópolis. O noivado, como voltaria a se repetir com Radamés, anos depois, não viraria casamento.
Aos 43 anos e em plena forma, Viviane Araújo continua sendo, sem dúvida, uma das mulheres mais desejadas do país. Apesar do fascínio que exerce nos homens, sua força parece intimidá-los. “Sou mais paquerada pelas mulheres do que pelos próprios homens. Elas são mais atiradas”, revelou a musa numa entrevista em 2013.
O fato é que Viviane Araújo não é muito de badalar por aí. Ela sai pouco de casa. Nos fins de semana, recebe amigos (ela tem alguns fiéis, de longa data), gosta de assistir aos programas de televisão ou visitar a mãe, que ainda vive na Praça Seca. Como prova de sua simplicidade, outro dia, pegou um BRT para ir até a casa de Dona Neusa. Quando sai, seja um compromisso profissional ou não, está quase sempre acompanhada de sua assessora e amiga pessoal, Débora Martinez.
Mas que ninguém espere ver Viviane Araújo se lamentando por aí. Ela não é do tipo que transforma em espetáculo suas frustrações. E segue, como a Dona Baratinha da história infantil, com fita no cabelo e dinheiro na caixinha, na busca pelo seu grande amor. Com garantia (e esperança) de um final feliz.