O rosto de menina engana. Faz tempo que Manu Gavassi atravessou a fase de inseguranças e dúvidas da adolescência. Aos 24 anos, a cantora e atriz lança seu terceiro álbum, o autoral “Manu”, com direito a fotos provocantes e nudez na capa.
— A foto é forte, me mostra como mulher, e tem a ver com o que estou querendo passar até com as minhas músicas. Não sou mais criança nem adolescente, e nem o meu público é. Estou completamente segura comigo, com o meu corpo. Não vejo polêmica nela nem na nudez — argumenta.
As faixas autorais do disco incluem letras só de Manu e parcerias com artistas do novo cenário da música pop, como o duo Anavitória.
— Admirávamos o trabalho umas das outras e, por nosso empresário, tivemos a aproximação. Fizemos uma música inteira por áudio do Whatsapp — conta.
Na web, Manu também dá o que falar. Os looks compartilhados nas redes sociais fazem a cabeça das fãs e, recentemente, seu clipe, “Hipnose”, gerou burburinho após o diretor Titanic Sinclair acusá-la de plágio por referências à obra “Hipnotic”, da americana Zella Day.
— Desde o lançamento, assumi que tinha inspiração na obra. Nunca foi escondido. Não entendi o rebuliço. O bom é que o real diretor do clipe, Gianennio Salucci, me mandou uma mensagem me chamando para trabalharmos juntos num clipe nos EUA — comemora Manu, assumindo também inspirações em Anitta e em Ludmilla.