O preconceito dentro de instituições religiosas não é um mito, infelizmente. Gil do Vigor fez até curso para ser menos gay, disse ele. Logo após alcançar o quarto lugar no Big Brother, o pernambucano lançou uma autobiografia relâmpago, então revelou detalhes da homofobia dentro da Igreja.
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Curado da homossexualidade
No livro, Gil diz que aceitou ser missionário da Igreja Mórmon como um chamado divino. Assim, de acordo com sua crença, ele seria curado da homossexualidade. Contudo, o período de missão na cidade grande não foi nada agradável.
“Durante a missão, eu me reprimia. Negava quem eu era. Achava que, por ser missionário, fosse ser ‘curado’. Como se homossexualidade fosse uma doença. Era algo que me dilacerava profundamente”, diz.
Além disso, o preconceito dos colegas também ficou escancarado. Por exemplo, um deles chegou a gravar vídeos de Gil atendendo as pessoas e andando na rua. Então, eles assistiam às imagens depois para que ele aprendesse a agir como homem.
“Essas coisas absurdas pelas quais passava me faziam demorar ainda mais para aceitar minha sexualidade, para aceitar que não sou doente, que é tudo um enorme preconceito”, lembra.
BBB 21
Se o reality da Globo tem o poder de mudar a vida de uma pessoa, isso se tornou ainda maior com Gil do Vigor. Por óbvio, sua carreira como influencer e até um futuro comentarista de economia da Globo estão quase garantidas. Contudo, seu processo de aceitação se consolidou mesmo dentro do reality global.
Beijo em homem na Rede Globo
“Foi no ‘Big Brother’, também, que protagonizei , com o Lucas, uma das cenas mais reveladoras e libertadoras de minha vida: um beijão, apaixonado, na boca.(…) E a Globo exibiu, lindamente, mostrando que o amor entre dois homens existe, é normal e não tem nada de errado”, relata.
Fonte: Famosando