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Anitta lembra primeira vez que ficou com Scooby: "Peguei há três anos"

A cantora falou sobre o reencontro com o novo namorado, o surfista Pedro Scooby, dos planos de ser mãe e defendeu a descriminalização do aborto.

Estrela da edição de agosto de Marie Claire, Anitta despiu-se da maquiagem e deu a real: numa conversa franca, a cantora mais importante do Brasil fala sobre vida e carreira. Confira alguns trechos da entrevista e leia a íntegra nas bancas a partir desta quarta-feira (31).

“Eu e o Pedro [Scooby] nos conhecemos há três anos, numa festa. Quando ele estava dando em cima de mim, falei: ‘Não fico com homem casado, não’. Ele respondeu que estava solteiro e me mostrou umas matérias. Aí pensei: ‘Ahhh, vou pegar porque esse cara é gato, hein?’. Peguei. Isso faz três anos. Ficamos juntos uns meses, mas eu, na época, não estava que nem estou hoje – ‘deixa a vida me levar’. Não queria fazer nada que as pessoas pudessem saber, porque iriam achar que eu era pivô de separação e tenho pavor dessas coisas. Não quero me envolver em treta de ninguém, então fiquei bem reservada. Mas é muito complicado ter namoro assim, por isso a gente terminou. Aí, dessa vez, ele me mandou mensagem no meu aniversário, mandou flor, e a gente voltou. Não fico conversando de ex com meu namorado, não. Converso sobre mim. Respeito a família dele, o passado, não me meto.”

APOSENTADORIA

“Trabalho porque gosto, porque me dá prazer. Se parasse agora, sentiria falta depois e não quero isso. Vou parar quando fizer 30 anos [em 2023], porque não quero voltar com 40 ao mesmo ritmo de antes. Sou muito organizada, gosto de separar as coisas. Quero seguir trabalhando com o que já faço hoje além da carreira artística, que é no ramo empresarial, consultoria, na parte criativa. Tudo o que já faço no meu trabalho atrás das câmeras, pretendo continuar fazendo com novos artistas, mas não vou mais cantar e dançar.”

FILHOS

“Quero ter vários, muitos. Gosto de casa cheia. Quero adotar também. Só que é um plano para depois. Se acontecesse de engravidar agora, paciência. Não abortaria pelas minhas crenças religiosas. Sou espírita, acredito em questões de reencarnação, carma etc. E também não teria motivo [para abortar], sou saudável, tenho como sustentar. Mas defendo a descriminalização, total. Acho que as pessoas têm que ter o direito de agir conforme as crenças delas. Não é porque acredito em X que todo mundo tem que acreditar igual. Acho que quem não está a fim de ter um filho precisa ter a opção de fazer isso com segurança. Apoio a liberdade de escolha.”

Crédito: Vivi Bacco