As polícias Civil do Rio e de São Paulo deflagraram a operação Gagliasso com objetivo de cumprir três mandados de busca e apreensão obtidos durante a investigação sobre as ofensas raciais sofridas pela filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank.
Durante a operação, foram apreendidos celulares e sete pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos, dentre elas, um adolescente de 17 anos que confessou ser um dos autores das ofensas dirigidas à criança, de 3 anos. Conforme relato do adolescente, uma outra jovem, de 14 anos, teria criado o perfil falso na rede social para fazer as ofensas, acreditando que assim ficaria impune. Ela também confessou participação no ato em conversa com a polícia.
A delegada Daniela Terra, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), informou que dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade de Guarulhos e um em Itaquaquecetuba, ambos em São Paulo.
A delegada e sua equipe continuam em diligências, ouvindo os conduzidos e verificando informações, para identificar outros envolvidos no crime.
Em novembro, após ser ouvido pela delegada, Bruno conversou com os jornalistas e declarou que espera que os autores dos ataques sejam punidos.
"Racismo se combate com amor e Justiça. E é por isso que eu estou aqui, para ir atrás de quem fez. Eu tenho cem por cento de certeza que a polícia vai achar, e que eles vão pagar pelo que fizeram", declarou, completando: "Esse não foi o primeiro, mas espero que seja o último. Quem fez isso vai ter que pagar. Isso é muito sério, isso é crime. Quem fez tem que pagar. Os responsáveis têm que ser punidos".