A Exposição Nêga Ana: cores, amores e artes amarantinas (sábado -13/03 - 18:00) na Casarão Cultural, Rua das Flores, saúda as lutas de várias mulheres com a obra da artista amarantina que nos ilumina com a força das mulheres, a prosperidade da raça negra e a diversidade cultural de Amarante. São quadros, telhas, luminárias, garrafas, jarros que dão colorido especial às paredes da Galeria que leva seu nome.
As artistas e curadoras Negro Val, Vicente de Paula e Paulo Gomes fundaram a Galeria na Casarão com o nome Nêga Ana, como forma de valorizar a trajetória da artista reconhecida pela sua sensibilidade em expressar as culturas e costumes da região. A visitação cumpre protocolos sanitários e exige distanciamento e uso de máscaras. Além da exposição também serão comercializadas peças da artista na lojinha de souvenires da Casarão Cultural.
A galeria Nega Ana, a sala de dança Sibita e o hostel Rosimary são os três principais ambientes da Casarão que levam o nome de personalidades amarantinas.
A galeria foi inaugurada com a exposição “Ré-Trans-Poctiva”, uma retrospectiva das ilustrações de Vicente de Paula, jornartista (jornalista artista) que está realizando residência artística no Casarão e foi conclamada a fazer mediação de exposições, mostras, saraus e demais ações culturais da casa. O cronograma prevê oficinas e rodas de conversa (virtuais/presenciais) com a presença de artistas teresinenses e outras localidades do Piauí e Brasil.
Na sala dedicada à Sibita, além de aulas de dança e teatro, estão previstas para o segundo semestre apresentações de espetáculos, performances e outros eventos balizados nos protocolos de combate à Covid-19. O hostel Rosimary contém amplo espaço com opções de refeições e roteiros turísticos que incluem rotas ecológicas e culturais da região banhada pelos rios Parnaíba, Mulato e Canindé.
Peça-chave no Casarão é o artista cênico Paulo Gomes - ator, figurinista e cenógrafo com experiência em arte drag e palhaçaria. Ele é um dos coordenadores do espaço e dá suporte técnico/estético para artistas de várias linguagens desenvolverem suas produções no Casarão. Paulo, Vicente e Negro Val formam a equipe do Casarão Cultural e compõe a experiência cênica musical As Bixanikas, promessa do carnaval virtual de 2021.
O trio de artistas busca dialogar com diferentes vulneráveis da sociedade e pautam combater violência através do debate sobre inclusão, gênero, sexualidade, raça em articulação com projetos pautados em emancipação econômica e social através de ações artísticas. Seguindo todas as medidas de segurança e saúde pública necessárias, o Casarão já realizou exposições, lives com diversos artistas, aulas abertas de dança na Rua das Flores e o festival Sankofa em parceria com o Encrespa Amarante.