Quem é vidrado em "Big Brother Brasil" deve se lembrar bem que no "BBB 12", Monique Amin chorava por se achar gorda. Quantas vezes a moça quase arrancou os cabelos ao ver que uma calça jeans não entrava nela? Monique perdeu as contas. A gaúcha de 25 anos, um mulherão, tinha a autoestima no pé. "Achava que ninguém gostava de mim. Que o Bial não falava comigo, que as figurinistas queriam me sacanear com as roupas", desabafa.
Prestes a estrear o segundo ensaio para o Paparazzo- que vai ao ar neste sábado, 11 -, com mais curvas e oito quilos a menos, Monique diz que se pudesse voltaria ao programa. E reconhece que ao ver os rostos dos novos brothers, deu vontade de voltar à casa."Deu uma nostalgia. Foi uma experiência incrível, não me arrependo de nada. Mas faria tudo diferente. Talvez não fosse tão insegura como antes. Tenho muitos traumas por ter sido sempre a gordinha e isso mexeu comigo ali dentro. Hoje estou me sentindo bem, com minha cabeça e meu corpo. Seria muito bom voltar", avalia.
De olho nas sisters da edição, Monique aponta a fisiculturista Vanessa e a atriz Aline como as mais estilosas. "Achei as duas bem diferentes, bonitas e com estilo. Parece que vão causar", aposta a ex-BBB, que aconselha: "Que eles não encanem tanto com o jogo e aproveitem até o último minuto porque passa muito rápido. Então, deixem o "mimimi" de lado, a preocupação excessiva com o jogo e os paredões e se joguem".
Trauma de infância
Monique lembra que no programa deu uma "panicada" por conta de traumas que carregava desde a infância. Rolha de poço era um dos apelidos mais brandos. "Me chamavam de barril, eu tinha uma sobrancelha bem mais grossa do que agora, então era chamada de taturana. Em festa de 15 anos, por exemplo, tinha musiquinha que os meninos faziam para rimar com barriguda. Sofri muito bullying, mas na época nem sabia o que era isso. Fiquei deprê e as pessoas achavam que era piti", conta. "Odiava o colégio. Cheguei a mudar de escola de tanto que me chamavam de gorda. Eu passava e as pessoas faziam "muuuu", como se eu fosse uma vaca".
Os tempos de sofrimento, no entanto, ficaram para trás e Monique mostra agora como conseguiu ter um dos corpos mais desejados do país: "Não deixava minha mãe me buscar no colégio para ela não ver o que os meninos faziam comigo e como me xingavam. Daria muita coisa para ver a cara de alguns desses colegas agora", diverte-se.