André Cowboy, participante da nona edição do Big Brother Brasil, não deixou dúvidas quando foi questionado sobre qual morador atual da casa levaria jeito para atuar em um filme pornô: "a Maria iria se dar muito bem no ramo", cravou, em entrevista cedida ao Terra logo após o programa de terça-feira (1). "E como o Mau-Mau não faz nada, eu contracenaria com ela com prazer", brincou.
Talvez o paulistano de 36 anos seja um dos poucos ex-BBBs que conseguiram se manter, ao menos por alguns meses, sob os holofotes da mídia após a saída da casa. O motivo para isso não foi ter sido o vencedor do programa, posição da qual ficou distante, tampouco ter tido um romance tórrido com alguma colega de casa, fato que também não ocorreu. A causa para ele - que entrou no programa com as credenciais de cantor de dupla sertaneja falida - ter se mantido na mídia após sua participação no principal reality show do País foi ter feito um filme pornô.
O convite, segundo afirmou, surgiu do nada. Num primeiro momento, o recusou, afinal jamais havia sequer sonhado em se envolver em algo do tipo. Casado há 14 anos e pai de quatro filhos, o ex-brother recebeu uma contra-proposta quatro meses depois. Desta vez, no entanto, não conseguiu dizer não. "Minha esposa, a Luciana, leu o contrato e falou pra eu aceitar, só lembrando pra eu não fazer feio diante das câmeras", disse, entre risos. "O dinheiro era bom, muito melhor do que seria se eu tivesse trabalhado durante anos em outra coisa".
O longa-metragem André Cowboy e as Cachorras foi lançado em março de 2010 pela produtora Brasileirinhas - a mesma dos filmes de Gretchen e Rita Cadilac -, e, de acordo com ele, teve uma boa repercussão entre os admiradores do estilo, tanto que o ex-BBB foi novamente chamado para filmar. Dessa vez, no entanto, recusou. "Recebi novas propostas, mas não tão boas quanto a primeira, então preferi não topar", explicou.
Atualmente proprietário de um restaurante japonês/brasileiro na cidade de Alumínio, localizada a cerca de 80km da capital paulista, André se distanciou do mercado pornográfico. Ainda assim, não descarta a possibilidade de voltar a trabalhar na área e, mais do que isso, até incentiva outros participantes, de preferência os do sexo masculino, a pelo menos experimentar algo no ramo. "É um trabalho como qualquer outro e, apesar da exposição, "não pega nada" para um homem fazer".