A ex-BBB Clara Aguilar não curte coisas muito românticas quando o assunto é sexo. Por isso, para fazer seu ensaio sensual para o Paparazzo, ela entrou em uma jaula e foi amarrada. ?Gosto desta coisa mais rock "n roll, fetichista. Acho divertido ser amarrada na cama quando faço sexo ou dar uns tapinhas?, contou ela ela, nos bastidores do ensaio que vai ao ar neste sábado, 10.
Clara diz que sempre foi muito livre com sua sexualidade. ?Nunca tive pudor com meu corpo, nem vergonha. Desde criança, em meus álbuns de família, apareço pelada. Lido muito bem com nudez. Até antes de trabalhar com isso, sempre sonhava em fazer ensaio sensual. Ficava sensualizando sozinha no espelho de casa, criando poses?.
Segundo ela, o trabalho como stripper na web surgiu de forma natural. ?Aos 16 anos, tinha uma amiga que já fazia striptease na internet. E eu tinha muita curiosidade para saber como era. Sempre fui desinibida?, disse. ?Quando fiz 18 anos, uma pessoa deste meio me procurou e perguntou se eu não queria trabalhar com eles. Pensei: ?Por que não?? Vi que dava para ganhar uma boa grana?.
Clara cobrava cinco dólares por minuto. ?Já cheguei a ganhar US$ 3 mil em apenas um dia. Mas confesso que não sei quanto consegui acumular no total porque sempre gastava tudo?, contou ela, que usava o nome artístico de Jéssica. ?Desde a primeira vez que trabalhei até o meu último dia, usei esse nome. Criei essa personagem para dividir o profissional e pessoal, até na minha própria cabeça? (abaixo, assinantes conferem vídeo com o making of do ensaio de Clara).
Preconceito e família
A ex-BBB ainda contou que a escolha da profissão foi difícil para sua família. ?Minha mãe nunca foi muito tranquila com o que eu fazia, mas sempre me apoiou. O engraçado é que meu pai e meus irmãos (ela tem um caçula e um mais velho) foram 100% e aceitaram desde o inicio. Foi mais tranquilo que minha mãe?.
O ex-marido de Clara, Fabian Aguilar, também demorou um pouco para aceitar a profissão dela. ?Já perdi muitos namorados por conta disso. Com o Fabian, no começo, esta questão o incomodou um pouco. Mas ele viu que podia confiar em mim e foi aceitando?.
A paulista diz que já sofreu muito preconceito com a profissão. ?Sempre lidei bem com criticas. Desde adolescente. Confio muito em mim. Não fico chateada com o que os outros falam. Fico mais triste quando falam de alguém que eu amo, tipo amigos e família?.
Clara, que agora trabalha como DJ, não pretende voltar a trabalhar como stripper. ?Já estava de saco cheio. Tinha muito cara iludido, que acha que vai casar com você e cria expectativas. Outros só ligavam para ficar conversando e achavam que eu tinha obrigação de responder no Facebook sempre que eles precisavam, pedindo conselho... Era quase uma psicóloga (risos). Não quero mais isso. Só volto se tudo der errado e precisar mesmo?.