Um professor da segunda série na cidade Oakland, na Califórnia, foi afastado do cargo enquanto a polícia e a instituição investigam relatos de estudantes de que colegas teriam feito sexo oral e tirado algumas peças de roupa durante a aula, segundo a rede de TV CBS.
A investigação está sendo realizada na Escola Primária Markham, de Oakland. Segundo a emissora, diretores da escola notificaram os pais de alunos na última quinta-feira.
?Nós acreditamos que, se os relatos são verdadeiros, há uma grave falha de julgamento e supervisão nas salas de aula?, disse um porta-voz da escola, Troy Flint, à CBS. ?Estamos investigando como isso pode ter ocorrido. Parece tão impensável para nós como deve parecer para o público.?
O professor, cujo nome não foi divulgado, negou aos investigadores ter visto qualquer um dos atos que teriam ocorrido na semana passada. Ele foi afastado do cargo pelo menos até o fim da investigação.
A diretora da escola soube das acusações na última quarta, após um estudante ter falado com um assistente do professor, disse o porta-voz.
?Após ouvir esses relatos, nós iniciamos imediatamente a investigação que, até agora, sugere que os relatos têm algum mérito?, diz a diretora Pam Booker na carta aos pais. ?Entrevistamos todos os estudantes que estariam envolvidos, assim como o professor, e continuamos a investigar profundamente o assunto.?
?Peço desculpas por tudo e asseguro que estamos colaborando com o conselheiros e pais para dar todo apoio aos envolvidos, abordar todos os pontos preocupantes e tomar todas as ações necessárias para garantir que um ato similar não ocorra novamente?, diz o texto.
Autoridades policiais enfatizaram que os estudantes não estão sendo acusados por nenhum crime.
?Foi um incidente de garotos expressando uma curiosidade natural que foi longe demais porque um adulto não interviu?, disse o porta-voz.
Alguns pais de alunos disseram ter ficado chocados ao receber a carta e vê a história no noticiário. ?É algo assustador para mim saber que professores não estão realmente observando os alunos?, disse Ane Musuva, que tem dois filhos na escola. ?Não quero que meus filhos cresçam neste tipo de ambiente.?