A empregada doméstica Tânia Maria Netto, que trabalhava na casa do ator Dado Dolabella e da ex-mulher dele, a publicitária Viviane Sarahyba, confirmou nesta quarta-feira (8) em depoimento à polícia que a ex-patroa pediu para ela escrever uma carta acusando o artista de agressão. De acordo com o delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Rafael Willis, parte do documento teria sido ditado por Viviane e outra metade teria sido escrita de forma espontânea por Tânia. Ex-empregada de Dado é convocada pela polícia a explicar sobre acusação falsa “A empregada relatou que presenciou uma discussão entre Viviane e Dado, mas não viu nenhuma agressão. Depois, a patroa pediu para ela escrever uma carta constatando que tinha presenciado a violência doméstica. A empregada negou, no entanto, que tenha sido coagida pela patroa”, disse o delegado. egundo Willis, com o depoimento, a carta - que foi usada como prova nos autos do processo de separação de Dado e Viviane - pode ser invalidada. Ele afirmou que não será aberto um inquérito sobre o caso. O relato de Tânia vai ser encaminhado para a 1ª Vara de Família Regional da Barra da Tijuca, onde tramita o processo de divórcio do casal. Mal entendido Após o depoimento, que durou quase duas horas, Tânia Maria Netto deixou a 16ª DP (Barra da Tijuca), sem falar com a imprensa e reclamando com jornalistas. “Se publicarem uma foto minha vou processá-los. Não sou obrigada a parecer”, disse. O advogado da empregada, Marco Aurélio Asseff, irmão do também advogado Michel Asseff Filho - que defende Dado Dolabella - afirmou que a repercussão da carta foi um “mal entendido” que surgiu a partir de uma entrevista de Tânia ao jornal carioca “Extra”. De acordo com a publicação, a doméstica teria sido coagida por Viviane a escrever a carta com um texto ditado pela patroa. “Ela escreveu a carta em um momento de ignorância. Porque é humilde e estava com medo de ser demitida”, contou o advogado, afirmando que a empregada possui um ótimo relacionamento com Dado e Viviane. “Essa questão foi superada. As partes já chegaram a um acordo e o assunto foi sepultado. Esse é o desdobramento de uma matéria que foi publicada pela metade”, criticou.