Em entrevista ao Fantástico da Rede Globo, neste domingo (20), Reynaldo Gianecchini falou sobre sua doença e a recente morte do pai com a jornalista Patrícia Poeta.
Ele contou sobre o início de tudo, e não imaginava que estava com câncer. Disse que começou a sentir um pouco de alergia e uma irritação na garganta. Após dois meses do início dos sintomas, o ator começou o tratamento no Hospital Sírio-Libanês.
?É engraçado, é muito maluco. Você acha que não tem aquela doença. Falei para minha mãe: ?mãe, não tenho isso não, não é possível?. Aí depois, quando é diagnosticado mesmo, quando vem o laudo certíssimo, eu falei: beleza, vamos embora, vamos encarar".
Ele ainda contou que passou por complicações e uma cirurgia antes de começar a quimioterapia.
Já em tratamento, Reynaldo Gianecchini teve que enfrentar a dor da morte de seu pai, o Sr. Reynaldo Cisoto Gianecchini.
Emocionado, contou que estava sozinho no quarto com o pai inconsciente (por conta de doses de morfina) e deu vontade de conversar com ele e, naquele momento, as funções do Cisoto Gianecchini começaram a cair e o ator percebera que aquele era o último momento dele com o pai.
Patrícia Poeta também perguntou sobre a decisão de raspar a cabeça antes dos cabelos começarem a cair. Ele respondeu que lembrou da cena da novela ?Laços de Família?, em que contracenou com a atriz Carolina Dieckmann e ela raspa a cabeça chorando copiosamente.
?Na ficção, eu estava chorando muito. E na minha vida real, eu me achei com cara de guerreiro. Um guerreiro mesmo."
Esbanjando otimismo, o ator disse que vive um ótimo momento espiritual. Aderiu ao espiritismo e, a partir disso, sente uma forte corrente de amor.
No próximo mês o galã irá para a etapa final do tratamento, o transplante de medula óssea. Ele não pensa no futuro, disse que vive o presente intensamente e que só pensará em trabalho após o transplante.
Giane revelou ainda que seu primeiro desejo quando ficar curado é entrar no mar, de preferência no Rio.
Reynaldo Gianecchini agradeceu a todos que torcem por ele e declarou: "Essas pessoas todas que me escrevem, desde os meus amigos mais queridos até os menos conhecidos, essas pessoas me emocionam demais."