Elton John afirmou que acredita que Jesus defenderia a ideia do matrimônio homossexual em uma entrevista na rede "Sky News" neste domingo, 29. O cantor britânico também deu sua opinião sobre o Papa Francisco: "O novo papa é maravilhoso", declarou o cantor de 67 anos, assumidamente gay e comprometido com a defesa dos direitos dos homossexuais. "Sua humanidade, seu modo de valorizar uma fé baseada na humildade me animam muito", acrescentou.
Discutindo direitos dos homossexuais, ele disse que a Igreja da Inglaterra pode aprender com a humildade e tolerância do atual Papa. "Ele conduz as coisas ao essencial, ao dizer que tudo é simplesmente uma questão de amor, de unir as pessoas, sem exceção. A Igreja da Inglaterra também deveria defender isso", disse ele.
Elton John declarou também que é a favor do casamento gay de membros do clero e se manifestou contra o celibato dos sacerdotes católicos. "Essas são as coisas velhas e estúpidas. Se Jesus vivesse hoje, eu não poderia imaginar que esse grande homem não aceitaria que isso pudesse acontecer", afirmou Elton John.
No entanto, para ele, a situação dos homossexuais tem sofrido um retrocesso em alguns lugares do mundo. Ele contou também que conversará com presidente russo Vladimir Putin em novembro. "Globalmente, nós parecemos ter atrasado nos últimos 18 meses. Eu vou ver Putin e falar com ele. No entanto, eu não sei se isso vai surtir algum efeito", disse Sir Elton.
Questionado sobre seu próprio casamento, ele disse: "Eu não acho que iremos nos casar até o próximo ano. No entanto, quando fizemos isso, vai ser muito tranquilo e de improviso. Nós tivemos nosso momento especial quando assinamos nossa união civil."
O apresentador ainda comentou sobre o concerto para do SportsAid. O objetivo era criar um novo fundo para ajudar os jovens atletas que desejam representar a Grã-Bretanha nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Elton John, que esteve envolvido com o instituto de caridade desde a sua criação na década de 1970, explicou como ele espera criar próximos atletas olímpicos da Grã-Bretanha. "É apenas uma forma de complementar sua renda e dando-lhes esperança para o futuro", disse ele