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Elke Maravilha em entrevista: "Não tenho mais tesão na periquita"

Atriz de 69 anos falou sobre sexo, seus oito casamentos, a opção por não ter filhos e o uso de drogas em papo regado a cachaça com a “Sexy”.

Elke Maravilha deu uma entrevista regada a muita cachaça e cheia de revelações à edição de agosto da revista "Sexy". Entre vários assuntos polêmicos, a atriz e ex-modelo, que está com 69 anos, contou que não tem mais vida sexual e que não sente falta de ter alguém do seu lado. Ela já foi casada oito vezes.

"Não tenho mais tesão na periquita. É uma liberdade! Eu gostava de trepar. Mas estou gostando tanto de não precisar mais trepar, sabia? Não quero fazer reposição hormonal. Mais do que eu só Elizabeth Taylor, que é do mesmo signo. Peixes adora casar. Casamento é estar junto, não é instituição. Casar é mais do que acasalar. Hoje se tem mais tesão do que casamento. Tive muitos tipos de marido, até psicopata (risos). Tive grego, negro, mineiro, de olhos azuis, de cabelo louro, filho de italiano, judeu, índio... Já testei de tudo", afirmou.

Sem filhos, Elke também revelou que fez três abortos e garantiu que não se arrepende: "Fiz três abortos. Não foi nem um pouco difícil. Na hora que eu fiz, estava tudo bem. Nunca tive arrependimento. Ao contrário, fui sábia. Como poucas vezes fui na vida. O que eu vou dizer para uma criança? Educar uma criança é um jogo, mas eu não sei jogar na vida. Posso dizer para uma criança que eu adoro ladrão de banco? Posso dizer que ela não deve ser boa para não ser otária? Não saberia educar falando mentiras".

Em relação ao uso de drogas, ela admitiu que já usou vários tipos e falou sobre o assunto sem pudores. "Crack, cocaína, mandrix, maconha, LSD, vários...Em todas eu surtei. Na minha geração, se tomava droga para autoconhecimento, não era por fuga. Nem sexo era fuga, era encontro. Tomei ayahuasca também, que não passa de um LSD natural. Hoje só cachaça. Tenho problema de coração, não quero viver cem anos, mas quero viver bem os anos que me restam", declarou.


Elke Maravilha em entrevista: