Depois do dia dos Namorados, da mulher, e até do supermercado, a Câmara dos Deputados agora analisa um projeto de lei que estabelece o dia para lembrar e discutir o ato sexual. Caso aprovado, o dia 14 de janeiro pode se tornar oficialmente o Dia Nacional do Sexo.
Autor do projeto, o ex-deputado federal Edigar Mão Branca (PV-BA) diz que a intenção da lei é acabar com a ideia de que sexo é um ?ato impuro?. Para o deputado, já passou da hora de discutir o tema com mais seriedade no Brasil.
- Não é possível você deixar que o melhor prazer do mundo seja banalizado. Eu não conheço outra coisa melhor que praticar sexo.
Mão Branca diz acreditar que, com um dia especial só para discutir sexo, os tabus e preconceitos seriam ?resolvidos? por meio do diálogo. Ele diz ainda que os problemas na vida sexual das pessoas são fruto de uma hipocrisia ao tratar do assunto.
- Esse falso moralismo começa exatamente nas autoridades, especialmente no Congresso Nacional, onde todo mundo pratica, mas tem receio em falar e discutir.
Mão Branca ressalta que a sua proposta foi encaminhada aos deputados antes da declaração do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que recomendou que as pessoas fizessem sexo para controlar a pressão alta.
O ex-deputado apoiou a dica e completou dizendo que se deve ?praticar quantas vezes a pessoa aguentar?. Para as comemorações do Dia Nacional do Sexo, caso o projeto de lei seja aprovado, Mão Branca sugere "apimentar as relações".
- Um dia de discussões, claro, se quiser apimentar as relações, tudo bem. Se quiser transformar isso em um segundo dia dos namorados, tudo isso tem que vir junto com a responsabilidade de discutir seriamente o maior prazer do mundo.
Descontraído, Mão Branca explica por que escolheu o dia 14 de janeiro para comemorar a data.
- Como eu sou autor da ideia, e vim ao mundo através de um ato sexual, achei legal que fosse no dia do meu aniversário.