Em novo trecho da reveladora entrevista concedida ao site Access Hollywood, Demi Lovato, 21, fala como a irmã mais nova, Madison De La Garza, a ajudou a se recuperar do vício contra as drogas. A cantora explicou como foi a intervenção realizada pela família para que procurasse ajuda. "Minha mãe foi muito clara ao me dizer, "Você irá voltar para o Texas e você não poderá se encontrar com a sua irmã mais nova", disse.
Madison De La Garza, de 11 anos, interpretou a filha de Eva Longoria por 6 anos na série Desperate Housewives e é muito próxima de Demi.
Na intervenção de Demi Lovato também estiveram presentes, além dos familiares, advogados, empresários e assessores da cantora. A mãe de Demi, Dianna Hart, que acompanhou a entrevista ao lado da filha, explicou porque resolveu separar as irmãs. "Ela precisava ser um bom exemplo para Madison. Tive que protegê-la e Demi sabia disso."
Na entrevista, Demi Lovato falou pela primeira vez sobre o histórico de uso abusivo de drogas, especialmente cocaína e álcool. "Isso é uma coisa que nunca disse antes, mas não conseguia ficar mais de 30 minutos sem usar cocaína e até usava nas minhas viagens de avião. Eu basicamente contrabandeava e esperava até que todos na primeira classe estivessem dormindo para poder usar ali mesmo ou ir até o banheiro."
Em outubro de 2010, Demi Lovato foi internada em uma clínica de reabilitação para tratar de "problemas físicos e emocionais". Na entrevista ao Access Hollywood, Demi relembrou que, na época com 19 anos, foi muito difícil aceitar ajuda. "Tudo isso acontecia mesmo com uma pessoa que me vigiava 24/7. Conseguia esconder tudo dele também", disse. "Tinha toda a ajuda do mundo, mas não queria parar."
Na entrevista, Demi também falou sobre o distúrbio alimentar, doença compartilhada com a mãe e a avó. "Não sei exatamente quando começou. Estava sempre ali, eu acho. Com 8 ou 9 anos eu comia compulsivamente. Depois disso comecei a ficar insatisfeita com meu corpo e passei a não comer nada e vomitar. Foi muito difícil. Eu vomitava e saia apenas sangue. Percebi que se não parasse com aquilo eu ia morrer."