Deborah Secco participou de uma live no Instagram do Canal Brasil e, no papo com Simone Zuccolotto, a atriz falou sobre seus papéis mais marcantes no cinema, sobre a pausa nas gravações de “Salve-se Quem Puder” e revelou o que tem feito na quarentena: “Melhorei minhas habilidades na cozinha. Aprendi a fazer macarrão aos quatro queijos gratinado! Além disso, tenho aproveitado o tempo com minha filha e meu marido sem pressa de acabar. Antes, eu tinha uma horinha com a Maria à noite e também via pouco o Hugo. Agora aproveitamos sem pressa”, diz.
A atriz conta também que Maria Flor, de 4 anos, é muito despachada e já percebeu que a menina tem talento para a vida artística: “Não conto muito minha história à ela para tentar não induzir, mas ela diz todo dia que quer fazer teatro. A maior riqueza que eu tive na minha vida foi a minha mãe ter acredito no meu sonho. Eu descobri muito cedo o que eu queria ser e graças a Deus ela batalhou e me deixou batalhar”, lembra.
Sobre a novela “Salve-se Quem Puder”, que precisou ser interrompida por conta da pandemia, Deborah lamenta a interrupção da história e diz que não sabe nada sobre o futuro de sua personagem. Como não há previsão de voltar a gravar, ela se livrou do visual de Alexia/Josimara e tirou o megahair com a ajuda do marido: "Foi um pouco frustrante, né. Na hora que engatou, que estava ficando bom, o personagem estava em um momento divertido, a gente teve que parar. Ninguém sabe onde tudo isso vai acabar".
Intérprete de grandes papéis no cinema como Bruna Surfistinha e Judite, em “Boa Sorte”, Secco diz que se deu um prazo até os cinco anos da filha para buscar personagens como esses que marcaram sua careira e que exigem uma doação muito intensa como atriz: “Filmes de personagem são, para o ator, uma grande oportunidade. Quando comecei a preparação para viver a Bruna, eu não tinha ideia do quão transformador ele seria pra minha vida”. E continua ao avaliar o trabalho em “Boa Sorte”: “Emagreci 15 quilos. Dieta é uma coisa muito complexa pra mim. A Judite tem um olhar meio vazio, esse olhar que já enxergou a linha de chegada, esse olhar que já viu o fim. É um olhar muito diferente do olhar vivo que a gente tem, do olhar curioso. Fui conviver com algumas crianças terminais e foi muito duro pra mim”.
Quando perguntada sobre o que vai fazer assim que acabar o distanciamento social, Deborah diz que está morrendo de saudade de trabalhar e que não vê a hora de voltar aos estúdios.