A quantidade de turistas que vieram exclusivamente para o Corso 2016 cresceu 93,9% em relação ao ano de 2015. É o que revela a Pesquisa de Opinião realizada pela Prefeitura de Teresina, através da equipe técnica de Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SEMDEC). A pesquisa ouviu 312 foliões, entre 17h00 e 22h00 do último dia 30 de janeiro.
Em 2015, 40% consideraram ter vindo a Teresina atraídos pelo Corso, representando um total de 14.600 pessoas, enquanto em 2016 esse percentual subiu para 74,1%, podendo-se afirmar que 42.459 pessoas vieram somente para o Corso. No âmbito geral, a quantidade de turistas que estiveram em Teresina, no período do Corso, cresceu 4,5% em relação ao mesmo período de 2015, passando de 14,6% para 19,1%.O Coronel Sá Júnior, Comandante do Policiamento da Capital, calculou em 300.000 pessoas no corredor da folia.
A informação está no site do Governo do Piauí. Esse número representa um crescimento de 16,7% em relação ao ano passado. O crescimento turístico também elevou o número de teresinenses na avenida, embora tenha passado de 84,8% em 2015 para 80,9% em 2016. Essa informação, cruzada com a pesquisa realizada pela SEMDEC, abre uma estimativa de 242.700 pessoas da própria cidade, contra 212.500 em 2015, enquanto foram registrados 57.300 visitantes provenientes de outras cidades do interior do Piauí e de outros estados.
As casas de parentes e de amigos continuam como meios de hospedagem preferidos dos que visitam Teresina no período do Corso, representando 88,7% das respostas dos entrevistados, os quais passaram em média 5,6 dias na cidade. A idade média do folião variou entre 18 e 25 anos, representando 34,5% dos entrevistados. Em relação ao sexo, a pesquisa indicou que se manteve predominância feminina na avenida, com 58,1% do total de entrevistados. O setor privado emprega a maior parte dos foliões, com 40,8%, enquanto o setor público contribui com 24,4% do que estiveram na avenida da folia.A renda média mensal do entrevistado se situou em torno de R$ 2.297,84, com gasto médio de R$ 166,59 por pessoa.
Considerando um fluxo de 300.000 pessoas, a receita oriunda do Corso chegou a R$ 49,9 milhões, tendo como beneficiários diversos prestadores de serviços oferecidos nesse período, entre táxis, fornecedores de bebidas e lanches, lojas de fantasias, aluguel de veículos e ambulantes de souvenirs, além de gastos com hospedagem e compras dos que estiveram em hotéis e pensões.A pesquisa indicou que 32,2% dos entrevistados estiveram no Corso pela primeira vez, enquanto os 41,1% que participaram de versões anteriores afirmaram ter sido este ano muito melhor do que ano passado. Para 39,3%, o Corso permaneceu igual.
Do total de entrevistados, 91,9% consideraram que o Corso correspondeu e até superou a expectativa.Em relação ao meio de deslocamento, o folião preferiu ir ao Corso de transporte próprio, representando 46,6%, enquanto os demais utilizaram ônibus (24,8%) para se deslocar e táxis (22,1%). Vale registrar que 90,3% consideraram que a organização do Corso ficou dentro e acima das expectativas, enquanto 80,3% pensam em participar do evento no próximo ano. A pesquisa indicou ainda que os pontos avaliados como ótimo e bom foram: animação dos foliões (92,2%), divulgação do evento (81,0%) e segurança (74,8%).
Os pontos negativos entre ruim e péssimo foram: estacionamento (25,7%), banheiros públicos (13,2%) e serviços de ônibus (12,2%).A pesquisa foi feita por amostragem não probabilística, com acesso fácil ou conveniência. O folião aceitava responder ou não o questionário. O tamanho da amostra, 312 questionários, permitiu uma margem de erro equivalente a 5,7%, com nível de confiança de 95%.