Incrível completa 100 semanas na Rede Meio Norte e apresenta especial de estreia da Temporada 2013 em novo horário: sábado, 23h, e domingo, às 15h. O ECOaventureiro Alcide Filho vai mostrar as belezas naturais de uma região montanhosa incrível, no centro do Estado da Bahia. E para festejar essa jornada de AVENTURAS o programa de comemoração a edição n° 100 a temporada 2013 mostrará uma edição especial sobre a CHAPADA DIAMANTINA. VEJA
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Os primeiros habitantes da Chapada Diamantina foram os índios Maracás. A ocupação da região começou a partir de 1710, quando foi encontrado ouro próximo ao Rio de Contas Pequeno, marcando o início da chegada dos bandeirantes e exploradores.
A Chapada foi sendo povoada gradativamente por grandes fazendas e comunidades quilombolas até que foram descobertos o ouro e o diamante, iniciando o ciclo do garimpo.
A exploração do ouro perdurou por quase um século. Nessa época, foi construída a chamada Estrada Real para transportar o minério, que ligava a Chapada de Norte a Sul, de Jacobina a Rio de Contas.
Com o declínio da produção de ouro começa a exploração dos diamantes, responsável por trazer uma nova povoação à região, atraindo mercadores franceses, ingleses e alemães. Esse período durou apenas 26 anos.
A exploração do diamante começou em Mucugê, expandindo-se para o norte e para o sul, criando novos povoados, definindo assim a região que passou a ser denominada de Chapada Diamantina, uma referência à abundância da pedra preciosa e a sua formação geológica. Por volta de 1870, o ciclo do diamante entra em decadência.
Tesouros da Natureza - A Chapada Diamantina é uma região de serras, situada no centro da Bahia, onde nascem quase todos os rios das bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e do Rio de Contas. Em seu interior, há mais de 35 rios. O Paraguaçu e Preto são os maiores.
Essas correntes de águas brotam das chapadas e deslizam pelo relevo formando cachoeiras borbulhantes e piscinas naturais. Os rios da Chapada Diamantina têm coloração avermelhada.
Isso acontece por conta da alta concentração de ácido húmico, resultado da decomposição de matéria orgânica vegetal na região. A cor incomoda, mas a água é potável e pode ser ingerida sem nenhum receio.
A biodiversidade vegetal é composta de espécies da caatinga semiárida e da flora serrana, com destaque para as bromélias, orquídeas e sempre-vivas. A Chapada abrange uma grande biodiversidade de fauna e flora.
São mais de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras, além de espécies animais raras, como o tamanduá-bandeira, tatu-canastra, porco-espinho, gatos selvagens, periquitos, papagaios, capivaras, onça-pintada e suçuarana, capivaras e inúmeros tipos de pássaros e cobras.
Montanhas e Ca-choeiras - O cenário da Chapada Diamantina é montanhoso, com ecossistemas variados: Cerrado, Mata Atlântica, Campos Rupestres, Caatinga.
Possui inúmeras nascentes, que brotam por entre os paredões rochosos. Alguns atrativos naturais são incríveis, como a Cachoeira da Fumaça, com seus 380 metros de queda livre.
Deslumbrante é o Poço Encantado. A Chapada abriga, em seus vales e cumes, comunidades esotéricas e alternativas como no Vale do Capão. Os dois pontos mais altos da Bahia estão na Chapada: o Pico do Barbado com 2.080 metros (o mais alto do nordeste) e o Pico das Almas com 1.958 metros.
Aberto à visitação, a Chapada Diamantina abriga um Parque Nacional administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Localiza-se na parte central da Bahia, a 425 km de Salvador.