Após o vice-campeonato no Carnaval de São Paulo no ano passado, a Acadêmicos do Tatuapé consegue em 2017 seu primeiro título no Grupo Especial.
Para isso, a agremiação apostou em um enredo sobre a África: "Mãe-África conta a sua história: Do Berço Sagrado da Humanidade à Terra Abençoada do Grande Zimbawe!". O tema desenvolvido pelo carnavalesco carioca Flávio Campello, que fez sua estreia na escola, mostrou o lado festivo do povo africano, falando sobre fé, religião, cultura e tradição.
A agremiação da zona leste veio com um desfile coeso e vibrante ao mostrar as cores, as festividades e riquezas do continente africano. A agremiação se valeu de ter um dos melhores sambas da safra e fez paradinhas para o público cantar em coro o refrão: "É de arerê / Ilê, ijexá/ Essa kizomba de um povo feliz/ Eu sou a África / Derramo meu axé/ Canta Tatuapé."
Para dar sorte, a Tatuapé contou com o intérprete Celsinho Mody, considerado um dos melhores da atualidade, a bateria de mestre Higor, a rainha estreante e musa fitness Andrea Capitulino e a musa Sabrina Boing Boing, que prometeu ficar nua caso a escola leve o título e fez sua despedida do Carnaval. A Acadêmicos do Tatuapé foi ainda a única escola do Grupo Especial a ter um rei de bateria, o dançarino Daniel Manzioni.
A escola passou à frente da apuração apenas na leitura da última nota do último quesito, samba-enredo, superando a Dragões da real, que vinha se mantendo na liderança desde o sexto dos nove quesitos.
Águia de Ouro e Nenê de Vila Matilde ficaram nas últimas posições e foram rebaixadas.