Mulheres que pretendem engravidar devem rever o consumo de carne vermelha na alimentação. Um cardápio com menos proteína animal e mais peixe melhora a ovulação. A infertilidade ovulatória é 39% maior em mulheres que consomem mais proteína animal. Isso não significa exterminar a carne do prato, mas reduzir a ingestão para duas vezes por semana e escolher outras fontes de proteína, como peixe, soja e feijão.
Pequenas substituições feitas no dia a dia ajudam a reduzir em até 80% a infertilidade causada por problemas ovulatórios. Uma dieta alimentar adequada, com leite integral, couve, beterraba ajuda a manter as células reprodutoras ativas por mais tempo aumentando as chances de concepção.
Outro vilão da fertilidade é a gordura trans. Ingerir 2% de calorias desse tipo de gordura eleva em mais de 100% os riscos de infertilidade. As mulheres que planejam engravidar devem riscar da lista do supermercado alimentos processados e laticínios desnatados. De acordo com estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard, mulheres que consomem com freqüência este tipo de alimento têm uma probabilidade 85% maior de apresentarem problemas de ovulação. Outra dica é reforçar a dose de couve, beterraba e açaí.
Ricos em ferro. A carência do mineral pode dificultar a ovulação. E entre o leite magro e o gordo, o melhor neste caso é a segunda opção. Aliás, as futuras mamães devem adotar carboidratos complexos. Troque tudo o que é feito com farinha branca (pão, macarrão, biscoito) pela versão integral, os carboidratos complexos.
Mulheres que ingerem poucos grãos integrais e se deliciavam com arroz branco, batatas e doces (carboidratos simples), têm 55% mais probabilidade de apresentar a síndrome do óvario policístico, que leva à ovulação irregular. As gorduras ricas em ômega 3 e 6 são muito bem vindas. Óleo de canola, salmão, sardinha, linhaça e amêndoa. Esses tipos de gorduras tornam a membrana que envolve o óvulo mais fluida. Isso facilita a penetração do espermatozóide e a saída do embrião, que vai se implantar no útero.