A menos de duas semanas do inverno, o grupo BMW resolveu ignorar a queda da temperatura ambiente e apresentar, na cidade de São Paulo, duas novidades sem teto para o mercado brasileiro. A primeira é a variante conversível do Mini Cooper S (cabrio), mostrada na noite desta terça-feira (9) à imprensa especializada (sem direito a test drive). O modelo chega às lojas apenas em setembro com configuração única -- motor 1.6 turbo e câmbio automático -- e preço a partir de R$ 134.900. O site da marca, no entanto, já aceita reservas (pré-venda).
Com capota de lona acionada eletricamente, Mini se torna conversível em 15 segundos
A outra novidade tem maior ineditismo para o público nacional: trata-se da segunda geração do cupê-conversível BMW Z4 (veja fotos do modelo aqui). Lançado no Salão de Detroit, em janeiro, o modelo será mostrado nesta quarta-feira, com cobertura do UOL Carros, e chegará às revendas nacionais antes do Cooper cabrio, em julho.
VERSÕES E PREÇOS
Cooper manual R$ 92.500
Cooper automático R$ 98.500
Cooper S R$ 119.500
Cooper S Clubman R$ 129.500
Cooper S conversível R$ 134.900
VEJA A FICHA TÉCNICA DO MINI CONVERSÍVEL
De acordo com o diretor da marca Mini no Brasil Martin Fritsches, a boa aceitação do modelo, lançado no país há dois meses (reveja aqui fotos e primeiras impressões) garantiu a antecipação da chegada da versão conversível. Pelos números do fabricante, 150 unidades da gama Cooper foram vendidas no período e outras 100 foram reservadas. Na ocasião do lançamento, falava-se em 600 unidades comercializadas até dezembro. Para o conversível, que pode ser considerado uma versão de nicho de um carro de nicho, a previsão é de vender 40 unidades até o final do ano, sendo que dez já foram reservadas.
SEM TETO
O Mini conversível tem o mesmo padrão de equipamentos da versão Cooper S. O motor turbo de 1,6 l, de quatro cilindros e 16 válvulas gera 177 cv de potência máxima, 24 kgfm de torque e promete levar o pequeno bólido aos 222 km/h (138 mph), com o 0 a 100 km/h em pouco mais de 7 segundos, segundo dados oficiais. O consumo prometido fica na casa dos 16 km/l.
O acabamento é invocado, com tomada de ar no capô e grade em colmeia, cromados para maçanetas, conjunto óptico e setas (mas que podem ser personalizados com cores e estamparias diversas), rodas de liga leve aro 17, ponteira de escapamento dupla, entre outros. O acesso para até quatro passageiros (com duas pessoas se espremendo atrás) se dá pelas duas portas do modelo. O bagageiro -- cuja portinhola se abre para baixo, como em algumas picapes e peruas -- acomoda apenas 125 litros de carga no modo conversível, mas pode chegar aos 660 l com a capota erguida e os bancos traseiros rebatidos.
A capota de lona do Mini cabrio pode ser recolhida em dois estágios. O primeiro é um recuo, cujo acionamento pode ser feito até a velocidade de 130 km/h, e que dá ao modelo ares de carro com teto solar; o segundo é o recolhimento completo, dura 15 segundos e precisa ser feito em velocidade menor, de no máximo 30 km/h. No painel, um contador diferenciado indica o quanto o motorista tem rodado com a capota arriada.
O padrão de segurança encontrado nas demais versões do Mini -- quatro airbags de série de seis possíveis, freios a disco nas quatro rodas, com ABS (antitravamento), distribuição de frenagem, LSD (controle da carga de força sobre cada roda) e controle de estabilidade -- é elevado ainda mais com a incorporação de reforço extra para a estrutura, adição de pequenos santantonios sobre os encostos do banco traseiro e com a presença de barras de proteção que são acionadas automaticamente, em fração de segundos, no caso de capotamento.