Após ameaçar Diogo (Thiago Martins) na tentativa de impedi-lo de casar-se, Beatriz (Gloria Pires) quase será linchada na porta da igreja. Tudo começará quando a vilã for confrontada por Regina (Camila Pitanga) e desistir de fazer um escândalo na frente de Gabi (Kizi Vaz).
“Eu não quero ouvir mais nada! Sabe por quê? Porque hoje é o dia mais importante da minha vida! Mais do que competir num torneio. Hoje é o dia que eu vou fazer outra pessoa feliz, a Gabi, uma garota boa, inocente. Se alguma coisa sair errada hoje, sou capaz de cometer um desatino, saio correndo e me atiro na frente do primeiro ônibus que passar”, afirmará o atleta diante da ameaça.
Regina, que flagrará a conversa, pressionará Beatriz para saber o que está acontecendo e ela mentirá. “Eu ameacei ir ao altar e dizer a todos que eu sou inocente. A verdade é que eu não matei o Cristóvão (Val Perré). Eu sou inocente, eu não tenho medo, eu vim representando a Souza Rangel na cerimônia”, dirá a arquiteta.
Depois do desentendimento, Diogo, de fato, se casará com Gabi e Beatriz assistirá, triste, à cerimônia de uma janela da igreja. Na saída, ela será abordada por Dora (Virginia Rosa), que a acusará de ter matado seu marido. “Assassina! Você matou meu marido e vem no casamento do nosso filho? Como você tem coragem de aparecer aqui?”, perguntará.
A mãe de Diogo e Regina vai segurar Beatriz pelo braço e os outros convidados se aproximarão das duas de forma ameaçadora, aos gritos de “assassina” e “pega”. Para sorte da arquiteta, Vinícius (Thiago Fragoso) chegará ao local e evitará que ela seja linchada. Tudo será filmado pelos curiosos de plantão.
Inês (Adriana Esteves) vai tirar proveito da situação quando souber do ocorrido. A advogada convocará a todos para uma reunião na Souza Rangel e exibirá o vídeo, fingindo preocupação com a imagem da empresa.
Salva por um milagre
Revoltada com a provocação da antiga amiga e preocupada com as investigações da delegada Vera (Maíra Charken), Beatriz armará para que Inês seja incriminada pela morte de Cristóvão. A arquiteta pedirá a ajuda do chefe de segurança da construtora e ele a colocará em contato com o dono de um laboratório clandestino.
A vilã levará a arma que usou para matar o amante e o homem constatará que ainda há impressões digitais passíveis de identificação. Enquanto ele faz a avaliação, a arquiteta lembrará de quando Inês pegou, inocentemente, no revólver após o crime.
— Tem pelo menos uma impressão digital na coronha ainda em estado de identificação -, avisará Firmino.
— Isso é tudo o que eu preciso.
— A senhora deu sorte. Apesar d’eu não saber se sorte é a palavra apropriada pra se usar nessas circunstâncias.
— (…) sorte é a palavra apropriada, sim. Eu estava à beira do abismo, e a sua descoberta vai mudar o rumo da minha vida. Eu estou livre -, comemorará a vilã no capítulo da próxima quinta-feira (28).
— A senhora se engana num ponto, dona Beatriz. Seu caso não é trivial. Encontrar uma impressão digital ainda identificável, depois de tantos anos, é raríssimo. Praticamente um milagre. Seu caso entrou pros meus alfarrábios.
Beatriz guardará a arma em um saco plástico e pedirá para o chefe de segurança entregá-la para Regina. Ele, no entanto, colocará a prova do crime em um guarda-volumes da rodoviária e mandará entregar a chave na casa da filha de Cristóvão.
A dona de barraca e Vinícius irão ao aeroporto e, posteriormente, à rodoviária, onde encontrarão a “encomenda”. Já em casa, os dois abrirão a caixa e vão ver a arma com um bilhete anônimo feito com letras cortadas de uma revista: “A arma que matou Cristóvão Rocha”