Duas acusações de estupro e uma de tentativa de estupro contra Felipe Prior
"Quando começou o BBB, vi um tuíte de uma garota que dizia que o Felipe tinha fama de assediador no Mackenzie. Foi quando entendi que a violência que sofri não era única. Mandei uma mensagem para garota e disse a ela que se aparecessem mais vítimas, me manifestaria. Dessa forma encontrei Themis, que me contou que além do estupro, tinha um boletim médico comprovando a laceração em seu genital", disse Freya a Marie Claire também em entrevista pelo telefone. A partir desse encontro, decidiram agir.
Nos jogos InterFAU de 2018, realizados no município de Itapetininga, Felipe teria cometido outro estupro. Dessa vez contra Ísis (também sob pseudônimo), 23 anos atualmente, de novo prevalecendo-se do estado de embriaguez dela. O relato é parecido com os anteriores. De acordo com Ísis, Felipe a convidou para entrar na sua barraca, onde iniciou relações sexuais com ela de maneira consentida. No entanto, após ele passar a agir de maneira agressiva, Ísis verbalizou que queria que parar, o que não surtiu efeito. Segundo o documento obtido por Marie Claire, o acusado desferiu tapas no rosto e por todo o corpo de Ísis, mesmo depois que dela dizer que estava sentindo dor e por diversas vezes que queria interromper a dinâmica. Chegou a chorar, conta, mas ele disse diversa vezes que não a deixaria sair dali. A uma certa altura, a teria colocado deitada de barriga para baixo e se pôs sobre seu corpo, de forma que ficasse imobilizada no chão. Mesmo após terminar o ato sexual, a empurrou e puxou de forma que ela caísse sobre o colchão, fazendo com que não conseguisse se desvencilhar da situação. Ela apenas conseguiu sair de dentro da barraca depois que ele caiu no sono, ao amanhecer. Naquele noite, na barraca ao lado, duas testemunhas escutaram Ísis chorar e pedir que o acusado parasse. "Uma voz feminina chorando. A voz dizia “Para, tá me machucando” e continuava chorando." Essas testemunhas sustentam a versão de Isis no documento da acusação.