Uma confusão entre a atriz Tânia Toko, contratada da Rede Globo, e a promoter baiana Marta Góes, que comanda o camarote para convidados Boteco Marta Góes, está dando o que falar nas redes sociais. Tânia, que encarnou a personagem Neusão em Ó Paí Ó e hoje interpreta a diarista Rosa em Malhação, foi convidada a se retirar do espaço na noite deste último sábado (9), terceiro dia de Carnaval na capital baiana.
Enquanto a assessoria de imprensa da promoter afirma que a convidada foi grosseira com funcionários e descumpriu regras do camarote, a atriz baiana diz que a confusão começou porque ela exigiu tratamento semelhante a outros artistas presentes no local.
Conhecido por agregar artistas durante o Carnaval de Salvador, o Boteco Marta Góes tem por tradição eleger um rei e uma rainha todos os anos. Em 2013, foram Luiz Miranda e Tânia Toko. A abertura aconteceu na última quinta-feira (7), e, até sábado, anfitriã e rainha se tratavam muito bem. O desentendimento teria começado quando a atriz resolveu tirar a camiseta do camarote, que, segundo a assessoria da casa, era de uso obrigatório. A confusão esquentou e o camarote ficou mesmo sem rainha.
Em sua página no Facebook, a atriz publicou uma longa mensagem onde, entre outras coisas, chama a equipe do camarote de "corja" e diz ter sido convidada para o local sem receber cachê, o que seria um mau hábito dos soteropolitanos. No texto, ela reclama que o tratamento com os artistas locais teria mudado com a chegada de "artistas do sul ou radicados no sul". Ela confirma ter tirado a camiseta do camarote porque outros convidados permaneceram no espaço com suas próprias roupas, e diz que seu ato foi recebido com um "ataque de histerismo e desequilíbrio" da dona do camarote.
Tânia terminou sua mensagem com uma declaração polêmica. "Não saio hoje em dia de minha casa para eventos como esse sem receber o meu gordo cachê, haja visto que sou uma global contratada e, pelo que vi, isso incomodou muito aos invejosos de plantão e incompetentes daquele evento", disparou.
Em nota à imprensa, Marta Góes afirmou que Tânia Toko teria sido convidada a sair por "agredir moralmente alguns funcionários do camarote, tentar direcionar seus acompanhantes para áreas exclusivas de patrocinadores e ofender profissionais de segurança", além de tirar "sua camisa, afirmando que não mais vestiria, mesmo sendo informada desde o primeiro dia, que o uso da mesma era obrigatório".