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Apresentadora Monique Evans diz que foi ameaçada de morte por grupo

Após comentário no Twitter, apresentadora passou a ser perseguida por um grupo pedófilo

O começo de 2012 chegou turbulento para Monique Evans. Um grupo homofóbico denominado ?sancto? está ameaçando a apresentadora de morte por meio das redes sociais. Em entrevista, Monique contou que está pronta para denunciar os perseguidores e assumir as consequências.

?É bom que agora estejam ameaçando uma pessoa da mídia. Os brasileiros precisam saber que essas pessoas preconceituosas homofóbicas existem?, disse ela. ?A Polícia Federal já sabe da existência deles e ainda não fez nada. Eles são hackers, precisa ser feito alguma coisa. O perfil do Twitter de um desses caras tem mais de 20 mil seguidores e eles ficam pregando coisas erradas, incitando à violência?, completou.

A ex-modelo falou ainda que o grupo também é pedófilo e sua neta, a filha do seu primogênito Armando, também foi ameaçada. ?Eu não ligo se acontecer alguma coisa de errado comigo, não tenho medo deles. Mas eles são pedófilos. Disseram que vão estuprar a minha neta. Para que isso não aconteça com a filha de ninguém, vou denunciar essas caras até as últimas consequências. Atrás desse perfil existe um ser humano e ele precisa ser condenado por isso. Existem seguidores que apoiam o que eles fazem: bebem sangue de bicho, são racistas, nazistas, homofóbicos, pedófilos e tudo mais?, contou Monique.

Inconformada com as ameaças, ela assegurou que vai levantar a bandeira em defesa de outras pessoas que também são perseguidas pelo grupo. ?A gente tem que ir atrás. Vou à luta, não sou artista por acaso. Eu não estou em São Paulo, mas não tenho medo. Se me matarem, meu lugar está garantido no céu. Já o deles está guardado lá no inferno. A minha parte estou fazendo, não é só bloquear no Twitter e deixar quieto?, disse.

Segundo Monique, as ameaças de morte começaram a aparecer quando ela usou o Twitter para comentar sobre alguns rapazes em uma boate no Rio de Janeiro ? que ela assegurou não os conhecer. ?Fui em uma balada e comentei no Twitter uma cena que eu vi de alguns meninos rodeados de mulheres. Eles nem sabiam como agir. Mas só cabem 140 caracteres, é preciso editar a história. Depois disso, falaram que eu falei mal dos homens e começaram a me perseguir. Estou há três anos sem namorar, não me interesso a mínima para os homens, só queria contar que os homens esqueceram do amor e o grupo pirou contra mim?, concluiu.