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Anticoncepcionais são aliados da beleza

Algumas substâncias costumam agir de forma preventiva em casos de excesso de oleosidade na pele e queda de cabelos

A pílula anticoncepcional surgiu na década de 50, sendo assim uma descoberta relativamente nova. Hoje é um dos métodos de prevenção de gravidez mais popular entre as mulheres. Porém, por mais que as pílulas venham se modernizando, sendo oferecidas com uma dosagem menor de hormônios, muitas dúvidas pairam sobre a cabeça de quem as usa. As principais questões são quanto à interferência dessas doses de hormônios na beleza de nossa pele e cabelos. A grande maioria dos anticonceptivos é composto de estrogênios e progestágenos. Hormônios que se não são idênticos aos produzidos pelos ovários femininos costumam ser muito parecidos. Esta semelhança química permite que estes tenham funções mais ou menos parecidas com os produzidos pelas mulheres. Ainda assim, como existem hormônios que variam de uma pílula para outra podemos afirmar que a junção de estrogênios e progestágenos dos anticoncepcionais pode, além de prevenir a gestação, colaborar com outras situações no corpo feminino. Algumas combinações de hormônios como: etinilestradiol com acetato de ciproterona, ou etinilestradiol com desogestrel ou ainda etinilestradiol com drospirenona (sempre um estrogênio e um progestágeno), costumam agir de forma preventiva e terapêutica em casos de excesso de oleosidade, acne, excesso de pêlos e queda de cabelos. É sabido que o principal motivo pelo qual estas manifestações aparecem nas mulheres é por conta de uma maior atividade dos hormônios masculinos, em especial a testosterona, na pele e nos cabelos. Como essas combinações hormonais citadas costumam reduzir a produção ou a atividade de testosterona nas mulheres, resultados positivos frente a esses problemas começam a aparecer após algum tempo de uso. No específico caso da queda capilar feminina, podemos esperar com o uso destes anticonceptivos a redução na queda dos fios, estabilização ou até mesmo melhora do quadro de rarefação capilar. Apesar disto, é importante lembrar que para iniciar qualquer tipo de tratamento para os problemas citados, é fundamental procurar um ginecologista um endocrinologista ou dermatologista que se certificará de que o problema poderá ser corrigido com sucesso pelos anticonceptivos. Mais do que isto, será o médico que elegerá a melhor combinação de hormônios. Ainda assim, saliento que em alguns casos existe a necessidade de tratamentos complementares aos anticonceptivos em casos de queda capilar, podendo não ser as pílulas totalmente competentes para a melhora do quadro.