Amigos do jogador de vôlei italiano Roberto Cazzaniga, que foi alvo de estelionatários durante 15 anos, e pensou que namorava, à distância, a modelo brasileira Alessandra Ambrosio, abriram uma vaquinha para ajudar o esportista a quitar dívida avaliada em torno de R$ 379 mil.
A história do atleta foi publicada na mídia italiana na última quarta-feira (24) depois de uma reportagem veiculada em uma TV do país e repercutiu internacionalmente. A emissora reuniu provas de que o homem estava sendo enganado mediante pedidos da família do atleta, que estava preocupada com ele e desconfiada da namorada virtual.
De acordo com o portal "Il Fatto Quotidiano", Roberto chegou a fazer empréstimos para enviar o dinheiro pedido pela namorada falsa. No total, os depósitos chegam a 700 mil euros (cerca de R$ 4,4 milhões na cotação atual), segundo o programa de TV Le Iene. Ele teve que pegar dinheiro emprestado para fazer essas transferências, e ainda deve cerca de 60 mil euros (cerca de R$ 379 mil).
Danilo Rinaldi, que diz ser amigo e ex-colega de time de Cazzaniga disse que o objetivo da campanha é ajudar o jogador a quitar a dívida dos empréstimos e recomeçar a vida.
“Eu comecei essa vaquinha com uma meta específica: ajudar Roberto Cazzaniga a começar uma nova vida, longe daqueles que o exploraram durante 15 anos. Da nossa forma, podemos ajudar Roberto a retomar sua vida e começar a escrever seu futuro”, diz o texto de apresentação.
Amigos alertaram
Amigos, companheiros e ex-companheiros de Cazzaniga afirmaram que tentaram conversar com ele para dizer que estava sendo vítima de um golpe, mas que, quando isso ocorria, o atleta se retraía.
Depois da transmissão na TV desmascarando a namorada falsa, Roberto procurou a polícia para prestar queixa. O caso será apurado. Três pessoas estavam envolvidas no esquema para extorquir dinheiro do atleta: Manuela, uma suposta amiga do atleta, que passou o contato de “Maya”, o namorado de Manuela, e uma mulher de 50 anos, que vive na Sardenha, chamada Valeria, e que fingia ser Alessandra Ambrosio nos telefonemas.
Com informações do g1