E as polêmicas publicadas no livro Identidade Frota ? A Estrela e a Escuridão ? 5.0, de Alexandre Frota, não param de pipocar. Desta vez, o ator relembrou a época em que frequentava as noitadas no Baixo Leblon, no Rio de Janeiro, acompanhado de Cazuza, Bebel Gilberto, Evandro Mesquita e Léo Jaime e um tremendo de um beijo que tascou no ator Lauro Corona, falecido em 1989.
? Eu adorava o Laurinho Corona, um amigo muito querido. Lembro que eu e a Malu (Mader) corremos atrás de um remédio importado para ele, quando já estava muito doente. Teve uma vez que a gente fez um evento em Mato Grosso, ele estava no auge, galã da novela das oito, apresentador do Globo de Ouro. Ficamos hospedados no mesmo hotel, e na volta de uma festa, comecei a beijar uma gata ali mesmo no corredor, antes de entrar para o quarto.
Frota conta que quando Corona viu aquela cena, logo pediu a ele um beijo igual.
? Falei pra ele: "Você quer um beijo? Então tá". Afastei a garota, encostei ele na parede e tasquei o maior beijão no Laurinho, de língua e tudo. Quando terminei, ele estava vidrado. Peguei a gata pela mão, dei boa noite para ele e entrei no meu quarto. Beijar homem nunca foi problema para mim, beijava toda noite em blue jeans (espetáculo teatral). Mas não me considero homossexual por causa disso, e, se fosse, não teria o menor problema em assumir.
No livro, o cinquentão ainda conta que ao longo de sua carreira na emissora de Roberto Marinho viu muitos atores escondendo a própria orientação sexual e que jamais faria o mesmo. Ele encerra o capítulo desta sua história lamentando a morte de Lauro Corona, uma das primeiras personalidades que morreram em decorrência do vírus HIV no Brasil.
? Perder o Laurinho foi um golpe muito duro.