No fim da década de 60, em Grotas do São Francisco, era inadmissível que uma jovem se relacionasse com um homem sem antes celebrarem o compromisso matrimonial. Para Leonor (Marina Nery), a situação ainda era pior: caçula de dois cabras valentes, ela vivia sob a vigília atenta dos irmãos e do pai, Aracaçu (Carlos Betão). É por isso que, quando Afrânio (Rodrigo Santoro) é pego no flagra com a morena, só lhe restam duas opções: morrer ou casar.
Aflita com a possibilidade de ver o rapaz morto pelo pai, Leonor se põe à frente do amante e assume a culpa pela noite de amor: "Fui eu que quis!". Estagnado pela confissão da filha, Aracaçu ergue o facão no ar, ensandecido. “Ramêra! Ramêra!”, ele grita, prestes a tirar a vida da própria filha. É então que Afrânio, tomado pelo desespero, se coloca entre os dois e declara: “Pelo amor de Deus, baixe esse facão! Eu me caso com ela! Eu me caso!”.