O questionamento é feito por diversas pessoas. Mas especialistas afirmam que quem mantém relações sexuais com certa regularidade deve procurar um médico para receber a orientação necessária sobre o uso da pílula ou de outro método contraceptivo adequado às condições de seu organismo e à faixa de idade.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a dupla proteção (pílula anticoncepcional e preservativo), a fim de proteger também contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Mas a pílula do dia seguinte ou pós-coital tem altíssimas doses de progestogênio e só deve ser usada numa emergência, não como anticoncepcional rotineiro.
Seu uso é indicado em casos de ruptura do preservativo, de relação sexual em momento próximo à ovulação e em situações de estupro. Estas circunstâncias justificam a indicação da pílula do dia seguinte, que deve ser tomada desde o momento da transa até, no máximo, 72 horas após.
A maioria das mulheres responde com perda sanguínea no prazo de sete a dez dias. A eficácia de tomar essa dose nas primeiras 24 horas é de 95%, uma vez que cria condições para atrasar a ovulação e, com isso, impedir a gravidez.
Sigilo obrigatório
A recomendação é que as meninas busquem um ginecologista antes de dar início à vida sexual. Elas precisam ser informadas a respeito da importância da dupla proteção.