Fernanda Young desmentiu para a coluna da Mônica Bergamo sobre os boatos de que a edição que a traz na capa encalhou nas bancas. "A revista não encalhou. Pelo contrário. Me ligaram da "Playboy" me parabenizando e informando que vendeu 20% a mais do que o previsto. Temos que levar em consideração que eu sou uma mulher incomum e, graças a Deus, não agrado a maioria. Agradar a maioria me deixaria muito preocupada. E por que não oferecer à minoria algo de bom gosto?", disse.
Edson Aran, editor da publicação, confirma as boas vendes, mas não dá números, assim como a roteirista que se despiu."Não sei (quanto foi vendido). O que disseram é que vendeu o mesmo número que as de pessoas admiráveis, como Claudia Ohana", disse.
A escritora também fez questão de frisar que o dinheiro das vendas não é tão essencial para sua vida. "Vamos dizer que eu não excluo nenhum cachê, mas eu não vivo da minha bunda. Não ganhei carro de fazendeiro de Goiás. Meu salário continua vindo da minha inteligência, então não faz diferença nenhuma pra mim. O retorno das mulheres, dos gays e dos homens de bom gosto... Todo mundo gostou", opinou.
Ao ser indagada se ficou triste com o resultado das vendas, ela desabafou: "Eu sempre soube que não ia vender 300 mil. Mas uma revista como a minha pode reconquistar e reconquistou leitores que gostavam de ler pelo bom conteúdo, mas que não estavam satisfeitos com o estilo dos ensaios. Quem sabe mulheres mais interessantes voltem a fotografar para a "Playboy".